Por Paul Enrique Arosemena
Quando Roberto Carcelén atravessou a linha de chegada da prova de cross country nos Jogos Olímpicos de Inverno Sochi em 2014, pouco importou os seus 43 anos e 160 dias de idade, suas duas costelas quebradas ou que ficasse no último lugar ao longo de 15 quilômetros de corrida. Ele havia cumprido sua promessa. Carcelén foi o primeiro peruano em obter sua classificação para o maior torneio que se disputa em neve e gelo no Vancouver 2010.
Quando Roberto Carcelén atravessou a linha de chegada da prova de cross country nos Jogos Olímpicos de Inverno Sochi em 2014, pouco importou os seus 43 anos e 160 dias de idade, suas duas costelas quebradas ou que ficasse no último lugar ao longo de 15 quilômetros de corrida. Ele havia cumprido sua promessa. Carcelén foi o primeiro peruano em obter sua classificação para o maior torneio que se disputa em neve e gelo no Vancouver 2010.
Na linha de chegada, o suíço Darío Cologna, o campeão da prova, esperou ele para dar-lhe um abraço, uns dos momentos mais inesquecíveis da história olímpica. O primeiro peruano foi também o ultimo em se despedir, tendo a bandeira do seu país movendo-se no ar.
Nas 22 edições dos Jogos de Inverno que tem recorrendo os cinco continentes, a América do Sul ganhou em experiência mas mantém uma dívida. Nenhum dos doze países que dividem o região conquistaram medalhas.
O
pais com mais participações nos Jogos de Inverno é Argentina com 18
presenças e é também o que tem o atleta sul-americano mais velho em
competir no torneio: Matias Stinnes que tinha 53 anos e 217 dias quando
participou no luge nos Olimpíadas de Innsbruck 1964. Até o momento o país do Rio da Prata tem a classificação para Pyeongchang de
Matias Schmitt, conseguida no mês passado na Copa do Mundo do
Snowboarding em Suíça.
No
lado oposto, o mais jovem é Noelle Barahona o esquiadora do Chile
que tinha 15 anos e 80 dias de vida no momento de competir no Esqui Alpino em Turim 2006.
Só
Suriname, Guiana e Equador são os nações sem participação em Jogos de Inverno. E
não existem ventos do mudança sobre essa situação no caminho para a Coreia do
Sul. O Equador
põe suas esperanças em Klaus Jungbluthn que desde 2016 pratica esqui
no asfalto para poder competir nas competências classificatórias deste
ano, o mesmo que o campeão mundial do patinação em velocidade in line, Jorge
Bolaños, quem passará ao gelo para cumprir seu sonho olímpico.
O Uruguai, estreou com um jovem Gabriel Hottegindre no esqui alpino
(Nagano 1998); Colômbia teve sua esteia com Cynthia
Denzler também no esqui alpino (Vancouver 2010); e Paraguai e sua esquiadora Julia Marino nos
passados Jogos sediados por Sochi, quem o objetivo de levar sua bandeira
por segunda vez numa cerimônia de abertura olímpica.
O
jovem colombiano Michael Poettoz, que participou dos Jogos da Juventude em
Lillehammer (Noruega), tem chances para repetir participação mas no
torneio absoluto.
O
esquiador chileno Yonathan Fernandez logrou marca B para cross country e é o
primeiro em obter sua passagem em representação do país mais longo do
mundo. Permitindo que Chile siga sendo segundo país com mais
participações nos Jogos de Inverno.
Bolívia
não vai aos Jogos desde 1992, quando Albertville (Franca) foi a sede. A
Venezuela com quatro participações em Jogos de Inverno tentará com o esquiador César
Baena que em seu caminho terá a prova de 10 quilômetros do Campeonato
Mundial de Esqui Cross Country na Finlândia este ano, e o Campeonato Nacional de
Esqui em Ushuaia, em Argentina, e outras no Irã e na Armênia.
O Brasil, último país olímpico –de verão- terá como desafio superar seu recorde
de 13 participantes que enviou a Sochi. Uma novidade será Gui Pádua, o
famoso paraquedista, que quer representar o time Brasil na competição de
skeleton. A patinadora Isadora Williams tentará ir ao sua segunda Olimpíada de inverno consecutiva, para isso focará no Mundial em Helsinque, Finlândia.
No equipe de bobsled –esporte emergente em terras verde-amarelas- com
Edson Bindilatti, Edson Martins, Denis Parreiras e Odirlei Pessoni
conquistou a Copa América e durante o ano buscará uma vaga.
Voltando
ao Peru, Dito Víctor Chávez procura ser o primeiro em classificar no
snowboarding para a Coreia do Sul. Agora ele está fazendo o
tour pela Europa. Seus sonhos começaram nas areias do Huacachina,
um oásis a 300 quilômetros de Lima e podem levar-lhe as montanhas
nevadas do Pyeongchang em fevereiro de 2018.
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