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Atletas do taekwondo são barrados em viagem para torneio nos Estados Unidos após medida de Trump

Meisam Rafiei, nascido no Irã mas naturalizado islandês, tentou entrar nos Estados Unidos na última segunda-feira (30) para competir no US Open de Taekwondo em Las Vegas, um dos principais eventos do esporte, mas acabou tendo sua entrada barrada sob uma ordem executiva recente do novo presidente Donald Trump, que proíbe temporariamente a viagem ao país norte-americano de cidadãos de sete nações majoritariamente muçulmanas - Iêmen, Irã, Iraque, Líbia, Síria, Somália e Sudão.

Rafiei, que possui 30 anos e é membro da equipe nacional islandesa de taekwondo, postou uma foto de si mesmo na sua página pessoal do Facebook na segunda-feira com a legenda: "Estava a caminho do US Open para competir pela Islândia com o meu passaporte islandês e fui negado porque eu nasci no Irã."

Situação semelhante foi vivenciada pelos lutadores de taekwondo belgas Si Mohamed Ketbi e Mourad Laachraoui, além do seu treinador Abdelkhalak Mkadmi, que também tiveram a entrada para os Estados Unidos recusada, e assim tiveram que optar por sair do US Open.

Si Mohamed Ketbi, vice-campeão mundial na classe até 58 quilos, representou a Bélgica nos Jogos Olímpicos do ano passado no Rio de Janeiro. Já Mourad Laachraoui é o atual campeão europeu na categoria até 54 kg. Seu irmão, Najim Laachraoui, foi um dos homens-bombas que se explodiram em um atentado em 22 de março de 2016 no aeroporto de Zaventem, em Bruxelas.

Foto: Reprodução/Facebook

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