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Dirigente queniano é preso por roubo de material esportivo na Rio 2016

O vice-presidente do Comitê Olímpico do Quênia, Ben Ekumbo (foto), foi preso segunda-feira, em Nairóbi. Em sua casa e dentro de seu carro foram encontradas caixas de tênis e uniformes esportivos do país sem uso, e que deveriam ter sido entregues aos atletas que competiram nos Jogos Olímpicos do Rio. A prisão faz parte da investigação de um esquema de roubo de equipamentos esportivos por dirigentes quenianos que chega ao equivalente a R$ 27 milhões. No momento da prisão, Ekumbo, que também é presidente da confederação de natação do país, foi encontrado pela polícia debaixo da cama. 

Quatro outros dirigentes já haviam sido presos em setembro dentro desta mesma investigação. Stephen Arap Soi, líder da equipe do país na Olimpíada, que gastou o equivalente a R$ 840 mil reais em despesas durante a estadia no Rio. Pius Ochieng, outro vice-presidente do Comitê Olímpico do Quênia, e o secretário-geral, Francis Kinyili Paul, foram presos por roubarem kits da Nike. Eles negaram as acusações e foram soltos após pagamento de fiança. Tesoureira da entidade, Fridah Shiroya não escapou da prisão e deverá testemunhar contra os outros, em esquema de delação premiada.

Não faltaram problemas durante a estadia dos atletas quenianos no Rio. Com o fim dos Jogos, atletas foram hospedados em comunidades da cidade, em condições precárias, enquanto aguardavam para embarcar de volta ao país em voos mais baratos. O chefe da delegação do atletismo, Mmichael Roptich, foi preso após exigir propina de atletas em troca de proteção com avisos prévios de exames antidoping. 

No Rio, o Quênia atingiu a melhor performance olímpica da história do país, com seis medalhas de ouro, seis de prata e uma de bronze – todas conquistadas no atletismo.


foto: Reprodução/NTV

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