As arenas de tênis dos jogos Rio 2016 estão vendo um fenômeno interessante: Alguns dos tenistas considerados favoritos estão dando adeus muito precocemente e logo ficam sem chances de medalha. Começou com o número 1 do mundo, Novak Djokovic, que perdeu logo na estreia para Martin Del Potro(que nem é tão zebra assim, pois se não fosse as inúmeras contusões no pulso seria um dos grandes do tênis mundial) e emocionou o mundo com seu choro, tamanha era a importância da medalha olímpica para o sérvio.
E do torneio de simples, dos dezesseis cabeças de chave do torneio, sete não passaram da segunda rodada do torneio. Nomes como Tsonga e David Ferrer também deram adeus precocemente à competição. Ao menos, Nadal e Andy Murray, últimos campeões olímpicos de simples, permanecem na competição.
No simples feminino a situação é ainda mais surpreendente: Das dezesseis cabeças de chave, seis caíram mas duas primeiras rodadas. Na terceira rodada, Serena Williams, grande favorita, e Garbine Murguruza foram eliminadas. Dentre as cabeças de chave restantes, Angelique Kerber e Petra Kvitokva são as que tem as maiores chances.
Nas duplas, as quatro primeiras cabeças de chave estão fora, incluindo os irmãos Murray, que caíram na primeira rodada e Bruno Soares e Marcelo Melo, maior esperança de medalha brasileira no tênis, caíram nas quartas para a dupla romena Florin Mergea e Horia Tecau. Nas duplas feminina, as irmãs Williams perderam logo na primeira rodada e perderam a chance de conquistar o tetra nas duplas.
Não há um motivo concreto para essas eliminações precoces dos favoritos. Alguns podem argumentar que o fato da ATP e WTA não contar os pontos desse torneio olímpico pode fazer com que esses tenistas não es esforcem tanto assim, mas vendo Djokovic chorando e Serena com poucas palavras e visivelmente chateada, após suas eliminações, esses argumentos caem por terra. Melhor crer que o slogan do Rio 2016, um mundo novo, esteja sendo muito bem aplicado no Tênis olímpico.
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