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O Governo Federal garante realização dos Jogos Paralímpicos por meio de patrocínio de empresas estatais

O Ministro-Chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou na terça-feira (23/08) que os Jogos Olímpicos Rio 2016 capitalizaram o Brasil e provaram que o brasileiro é capaz de organizar, entregar e entregar-se aos que honram o país com uma visita. "Superamos a questão da segurança, que teve 90% de aprovação pelos turistas, e superamos a ameaça do zica vírus, sem nenhum caso registrado no Rio durante os Jogos", destacou o ministro. Para 98% dos visitantes que vieram ao Brasil para o evento, a hospitalidade do brasileiro é insuperável, disse Padilha. "Todos os turistas, mas especialmente os estrangeiros, conseguiram detectar no Brasil o nosso maior capital, que é o povo."

Em entrevista no Rio Media Center (RMC), ao lado do Prefeito do Rio, Eduardo Paes, Padilha afirmou que os Jogos Paralímpicos serão um sucesso tão grande quanto foram os Jogos Olímpicos. Segundo Paes, o ritmo de venda dos ingressos está acelerado e mostra que cariocas e brasileiros irão lotar o Rio novamente. "Já estou preocupado que o evento vai dar tanto trabalho na operação da cidade quanto a Olimpíada", brincou o prefeito. O Governo Federal garantiu o aporte de R$ 150 milhões para a realização dos Jogos Paralímpicos por meio de patrocínio de empresas estatais como Petrobras, Caixa, Embratur, BNDES e Apex.

Durante os Jogos Olímpicos, o Rio recebeu 1,17 milhão de turistas. Desse total, 410 mil vieram do exterior e tiveram gasto médio diário de R$ 424. Os visitantes vindos dos Estados Unidos somaram 17% do total, seguidos dos turistas argentinos (12%) e alemães (7%). A taxa de ocupação na rede hoteleira da cidade atingiu 94% durante o evento. "O Rio a partir dos Jogos é outro Rio, e tenho certeza que será a grande porta de entrada para o Brasil", disse Padilha.

O prefeito Eduardo Paes destacou o legado que os Jogos deixam para o Rio, citando avanços que já estão impactando o dia-a-dia dos cariocas, como o túnel Marcelo Alencar, os novos trens da Supervia, a Transoeste e a Transolímpica com o novo sistema de BRTs para deslocamento da população. "Sempre disse que seriam jogos do legado, da economia de recursos públicos, no custo, no prazo e sem elefante branco. E é isso que entregamos", comemorou o prefeito carioca. O metrô do Rio, que transportou 14 milhões de passageiros durante a Olimpíada, deverá entregar a nova linha 4 - ligando a zona sul à Barra da Tijuca - à população da cidade apenas após os Jogos Paralímpicos.

Ao abordar o destino das instalações olímpicas após a realização da Paralimpíada, o prefeito anunciou que o Rio abrirá mão de uma das piscinas do Parque Aquático para que possa ser destinada a outra capital e potencializar a infraestrutura esportiva do país. Padilha elogiou o conceito de arquitetura nômade adotado para construção das instalações olímpicas no Rio e afirmou que há total viabilidade jurídica para seja feita a transferência de instalações para outras unidades da Federação. "Esse modelo permite não só justificar como também otimizar o investimento. Isso valerá em outros países depois", disse o ministro, mostrando que o Rio 2016 deixa um legado muito grande para as próximas edições do maior evento esportivo do mundo.


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