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Refugiado carrega a Tocha Olímpica na Grécia


Visivelmente emocionado e cercado por dezenas de jornalistas do mundo todo, o refugiado sírio Ibrahim Al-Hussein dedica a "todos os refugiados do mundo" sua participação no revezamento da tocha Olímpica dos Jogos de 2016. O nadador Paralímpico causou comoção, na tarde da terça-feira (26), no campo de refugiados de Eleonas, em Atenas, Grécia.

"Espero que as pessoas sigam meu exemplo e não fiquem apenas dentro dos campos, sem fazer nada", disse o atleta, que ganhou asilo político na Grécia após deixar a guerra na Síria em 2014. Vítima de uma explosivo na guerra em território sírio, Hussein teve parte da perna direita amputada. Atualmente, ele usa uma prótese para caminhar.

Bem ao lado de uma quadra de futebol improvisada, Hussein conduziu a tocha ao lado do presidente do Comitê Olímpico Helênico, Spiros Capralus, e foi cercado por centenas de crianças refugiadas. Somente em Eleonas, local visitado há três meses pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, vivem mais de 1.600 pessoas de acordo com o Ministério da Imigração da Grécia.

Depois da participação no revezamento, ele se surpreendeu com a possibilidade de visitar o Rio de Janeiro em setembro, durante os Jogos Paralímpicos. Hussein arregalou os olhos e disse que "seria uma oportunidade muito bonita". "Mas o meu país é a Grécia", riu, antes de beijar uma toalha de pulso azul e branca, as cores da bandeira do país que o acolheu.

Foto: AP

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