O Parque Aquático Maria Lenk foi apresentado, na
sexta-feira (12.02), pela prefeitura do Rio de Janeiro, após as obras de
adequação realizadas para os Jogos Olímpicos. Com investimento
municipal de R$ 21,4 milhões, o local ganhou nova piscina de
aquecimento, ligada ao deque da piscina de competições por uma rampa, e
um novo ginásio com tanque seco para treinamento.
A plataforma de saltos e o posto médico também foram reformados. A instalação ganhou ainda novos banheiros para pessoas com deficiência. O novo Maria Lenk será testado pela primeira vez já na semana que vem, quando o parque receberá 272 atletas de 49 países para a Copa do Mundo de saltos ornamentais, de 19 a 24 de fevereiro, que é evento-teste na modalidade e distribuirá 92 vagas olímpicas.
A plataforma de saltos e o posto médico também foram reformados. A instalação ganhou ainda novos banheiros para pessoas com deficiência. O novo Maria Lenk será testado pela primeira vez já na semana que vem, quando o parque receberá 272 atletas de 49 países para a Copa do Mundo de saltos ornamentais, de 19 a 24 de fevereiro, que é evento-teste na modalidade e distribuirá 92 vagas olímpicas.
“A gente entrega hoje os elementos mais importantes. Tem
apenas uma parte de energia que ainda precisa ser entregue na fase
final. Temos uma nova piscina de aquecimento e uma nova área de
aquecimento seco que é fundamental para os atletas. E é um equipamento
que já tem destinação. O Time Brasil funciona aqui, você tem um
laboratório que vai ser inaugurado em breve aqui embaixo, já tem um
legado definido”, disse o prefeito Eduardo Paes.
Hoje com uniforme da organização, já que estará na
coordenação da área de competição no evento-teste, o ex-saltador
brasileiro Cassius Duran comentou a nova estrutura. “A piscina não deve
nada a nenhuma de nível internacional. Temos três trampolins, tudo
dentro das medidas da Federação Internacional, as plataformas estão com o
melhor tapete do mundo pra isso. O ginásio tem todos os equipamentos
que os atletas precisam para o treinamento da modalidade. Não foi medido
esforço pra alcançar excelência na estrutura”, disse.
O Parque Aquático Maria Lenk foi construído para os Jogos
Pan-Americanos de 2007 e, na época, contou com R$ 60 milhões em
recursos do Ministério do Esporte. A área de competição foi projetada de
acordo com os requisitos da Federação Internacional de Natação (FINA) e
possui capacidade para 6,5 mil espectadores.
Estrutura aberta
O fato de ser uma estrutura aberta foi um ponto de crítica
ao Maria Lenk por parte da FINA no ano passado. Uma cobertura custaria
em torno de R$ 20 milhões, segundo Eduardo Paes, e foi descartada pelo
prefeito, que reafirmou o argumento de economia de recursos públicos e o
fato de que o parque aquático atende a todos os requerimentos do Comitê
Olímpico Internacional (COI).
Como atleta, Cassius Duran competiu em várias estruturas
em todo o mundo e explicou, nesta sexta, que são comuns as disputas em
locais abertos. Ele disse que as condições de temperatura influenciam,
mas é algo que vale para todos os atletas e por isso é tão importante a
chegada antecipada das delegações.
“Dependendo da orientação do atleta no ar, dependo do
horário da competição, o sol pode acabar 'cegando' o atleta enquanto ele
está visualizando o salto. A chuva atrapalha por uma questão de
escorregar, e o vento dá pequenas desequilibradas que acabam
atrapalhando um pouco também. Mas (competir em instalações abertas) é
comum, é uma situação normal, por isso que as pessoas chegam com uma
semana de antecedência para fazer aclimatação. Todos os países que
treinam em piscina coberta, num primeiro momento, têm uma dificuldade em
relação ao céu, então tem uma semana de adaptação, de visualização do
local, pra chegar no dia da competição em perfeitas condições”,
explicou.
Foto: Brasil 2016
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