O nadador Vinicius Lanza conquistou a prata nos 100m borboleta do Mundial de Natação Junior, que acontece em Cingapura (SIN). Foi o terceiro pódio seguido em mundiais do Brasil nesta prova. Em 2011, em Lima, Arthur Mendes Filho
conquistou o bronze e em 2013, na edição de Dubai, Pedro Vieira, também
garantiu uma prata para o país. Ainda decisão da terceira etapa, o
Brasil garantiu o quarto lugar, com o revezamento 4x100m livre misto e
quinta posição nos 800m livre, com Brandonn Almeida.
Na primeira final brasileira da noite desta quinta-feira, dia 27/08, Vinicius Lanza, com 52s88, conquistou a Medalha de Prata para o Brasil, a primeira na competição de Cingapura e a décima, na história dos Campeonatos Mundiais Junior. A competição, que termina no domingo 30/08, reúne 87 países, 300 nadadores de 14 a 18 anos, e está sendo disputada na OCBC Aquatics Centre, em Cingapura.
- Eu ainda não sei descrever o que estou sentindo, mas é muito bom. No final já estava com o corpo pesado, mas o apoio de todos e a minha vontade, falaram mais alto. Fui todo coração e só pensava em chegar na frente. Sabia que a prova seria dura. Mas, vim para a final pensando em fazer o meu melhor e que para me vencer os demais teriam que nadar muito. O russo realmente é muito forte, mas estou muito feliz com a prata. Há três anos eu nunca me imaginaria aqui, mas com o apoio dos que estão do meu lado, superação e muita dedicação, eu consegui – comentou o emocionado Vinicius Lanza.
Na primeira final brasileira da noite desta quinta-feira, dia 27/08, Vinicius Lanza, com 52s88, conquistou a Medalha de Prata para o Brasil, a primeira na competição de Cingapura e a décima, na história dos Campeonatos Mundiais Junior. A competição, que termina no domingo 30/08, reúne 87 países, 300 nadadores de 14 a 18 anos, e está sendo disputada na OCBC Aquatics Centre, em Cingapura.
- Eu ainda não sei descrever o que estou sentindo, mas é muito bom. No final já estava com o corpo pesado, mas o apoio de todos e a minha vontade, falaram mais alto. Fui todo coração e só pensava em chegar na frente. Sabia que a prova seria dura. Mas, vim para a final pensando em fazer o meu melhor e que para me vencer os demais teriam que nadar muito. O russo realmente é muito forte, mas estou muito feliz com a prata. Há três anos eu nunca me imaginaria aqui, mas com o apoio dos que estão do meu lado, superação e muita dedicação, eu consegui – comentou o emocionado Vinicius Lanza.
Vinicius Lanza, de 18 anos, é mineiro, e ainda emocionado, comentou
sobre seu início precoce na natação, com dois anos de idade, as mudanças
na carreira e suas inspirações:
- Minha família, principalmente meu pai, gosta muito de pescaria e acho que por medo me colocaram logo na natação, que bom! Eu estive sempre acompanhando as medalhas do Arhtur Mendes (em 2011) e do Pedro em Dubai(2013). Lembro de ver as fotos deles, me inspirar e hoje estou aqui. Estou treinando com a Adriana Mitidieri, que está aqui e com certeza me ajudou muito, desde meus nove anos e há dois com o Scott (Volkers, australiano) e, com certeza, divido esta medalha com eles. Ano passado tive que mudar de escola, passar para o turno da noite para me dedicar aos treinos, mas meus treinadores acreditaram no meu potencial e a minha família me apoiou.
Adriana Mitidieri, técnica da seleção em Cingapura e uma das treinadoras do Vinicius Lanza, no Minas Tênis Clube, comentou a importância da conquista do Brasil
- Quando acabou a prova nos abraçamos e choramos juntos, porque essa conquista coroa anos de trabalho e dedicação. Quando conquistamos o nosso objetivo passa um filme na cabeça e faz a gente ter certeza que fez as escolhas certas – disse Adriana
O gerente de natação e superintendente executivo da CBDA, Ricardo de Moura, ressaltou a importância da conquista de mais uma medalha mundial brasileira no ano e seus bons resultados, visando a classificação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016.
– Esta é uma conquista muito importante para a natação brasileira. O resultado não deve ser visto como algo isolado e sim como mais um importante passo dado por esses novos nadadores, em busca do sonho Olímpico, sempre seguindo trabalhando. As vagas ainda estão em aberto e os novos resultados vem engrandecer as seletivas, para compor a seleção adulta. Uma medalha não se constrói de um dia para o outro. Envolve todo um projeto e trabalho em conjunto. O resultado, conquistado, na competição junior, como nível mais alto, vem coroar o esforço do atleta, mas também dos treinadores, do clube, da federação, patrocinadores e todos que apoiam a modalidade brasileira. A equipe que está em Cingapura está de parabéns. Eles são 'a cara' da renovação e mesmo que não saiam campeões, certamente estarão representando o Brasil nas grandes competições, se não em 2016, mas nos Jogos Olímpicos de 2020 e 2024. Hoje, devido à situação financeira do país, e do mundo, é um desafio cada vez maior manter as ações exponenciais das modalidades, mas com o apoio dos patrocinadores estamos realizando os projetos – completou Ricardo de Moura.
Ainda nos 100m borboleta, Henrique Painhas, registrou sua melhor marca na prova, com 53s44 e ficou na sexta colocação. O russo, Daniil Pakhomov, conquistou a medalha de ouro com o novo recorde da prova, 52s28. O bronze ficou com um russo, Daniil Antipov, 52s99.
A natação brasileiro iniciou mais um novo capítulo em mundiais junior, com a conquista do quinto lugar, dos 800m livre, por Brandonn Almeida. O nadador fez sua melhor marca, fechou a prova em 7m59s49 e garantiu a melhor colocação brasileira, em cinco edições disputada. A melhor marca, até então, também era de Brandonn, com o décimo lugar na edição de Dubai, 2013.
- Minha família, principalmente meu pai, gosta muito de pescaria e acho que por medo me colocaram logo na natação, que bom! Eu estive sempre acompanhando as medalhas do Arhtur Mendes (em 2011) e do Pedro em Dubai(2013). Lembro de ver as fotos deles, me inspirar e hoje estou aqui. Estou treinando com a Adriana Mitidieri, que está aqui e com certeza me ajudou muito, desde meus nove anos e há dois com o Scott (Volkers, australiano) e, com certeza, divido esta medalha com eles. Ano passado tive que mudar de escola, passar para o turno da noite para me dedicar aos treinos, mas meus treinadores acreditaram no meu potencial e a minha família me apoiou.
Adriana Mitidieri, técnica da seleção em Cingapura e uma das treinadoras do Vinicius Lanza, no Minas Tênis Clube, comentou a importância da conquista do Brasil
- Quando acabou a prova nos abraçamos e choramos juntos, porque essa conquista coroa anos de trabalho e dedicação. Quando conquistamos o nosso objetivo passa um filme na cabeça e faz a gente ter certeza que fez as escolhas certas – disse Adriana
O gerente de natação e superintendente executivo da CBDA, Ricardo de Moura, ressaltou a importância da conquista de mais uma medalha mundial brasileira no ano e seus bons resultados, visando a classificação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016.
– Esta é uma conquista muito importante para a natação brasileira. O resultado não deve ser visto como algo isolado e sim como mais um importante passo dado por esses novos nadadores, em busca do sonho Olímpico, sempre seguindo trabalhando. As vagas ainda estão em aberto e os novos resultados vem engrandecer as seletivas, para compor a seleção adulta. Uma medalha não se constrói de um dia para o outro. Envolve todo um projeto e trabalho em conjunto. O resultado, conquistado, na competição junior, como nível mais alto, vem coroar o esforço do atleta, mas também dos treinadores, do clube, da federação, patrocinadores e todos que apoiam a modalidade brasileira. A equipe que está em Cingapura está de parabéns. Eles são 'a cara' da renovação e mesmo que não saiam campeões, certamente estarão representando o Brasil nas grandes competições, se não em 2016, mas nos Jogos Olímpicos de 2020 e 2024. Hoje, devido à situação financeira do país, e do mundo, é um desafio cada vez maior manter as ações exponenciais das modalidades, mas com o apoio dos patrocinadores estamos realizando os projetos – completou Ricardo de Moura.
Ainda nos 100m borboleta, Henrique Painhas, registrou sua melhor marca na prova, com 53s44 e ficou na sexta colocação. O russo, Daniil Pakhomov, conquistou a medalha de ouro com o novo recorde da prova, 52s28. O bronze ficou com um russo, Daniil Antipov, 52s99.
A natação brasileiro iniciou mais um novo capítulo em mundiais junior, com a conquista do quinto lugar, dos 800m livre, por Brandonn Almeida. O nadador fez sua melhor marca, fechou a prova em 7m59s49 e garantiu a melhor colocação brasileira, em cinco edições disputada. A melhor marca, até então, também era de Brandonn, com o décimo lugar na edição de Dubai, 2013.
Foi bom por ser a primeira prova na competição. Fiz a minha melhor
marca, mas me cobro muito e queria estar entre os três primeiros. O
saldo é positivo como preparação, porque ainda vou nadar minhas melhores
provas – analisou Brandonn, que competirá as eliminatórias dos 400m
medley, prova que é recordista mundial, no dia 29/08 e os 1500m livre,
no dia 30.
As emoções da terceira etapa seguiram fortes até o
final. A última prova, revezamento 4x100m livre misto, contou com muitas
alternâncias de posições e animou a arquibancada. O time do Brasil, com
Pedro Spajari, Felipe Souza, Gabrielle Roncatto e Maria Paula Heitmann,
somou 3m29s92, melhorando o tempo da eliminatória, e ficou na quarta
colocação.
Essa prova foi muito emocionante. O time todo estava focado para o
revezamento, inclusivo quem não nadou, e todos nós demos o nosso melhor –
comentou Gabrielle Roncatto. Gabi disputou a prova final, no lugar de
Rafaela Raurich que nadou nas eliminatórias.
Abrindo a histórica noite brasileira, Felipe Souza (22s67) e Pedro Spajari (22s76) se classificaram para a final dos 50m livre, com o quarto e oitavo tempos, respectivamente. Felipe nadou a primeira série, fez sua melhor marca e saiu satisfeito.
- Fui bem melhor que de manhã e consegui baixar um centésimo da minha melhor marca. Agora vamos analisar o que podemos melhorar, porque amanha vou brigar por uma medalha. A sensação de estar na final é ótima, ainda mais com outro brasileiro. Sinto que o país está bem representado – Felipe Souza.
Já Pedro Spajari piorou a marca feita pela manha (22s67), mas garantiu a última vaga da decisão desta sexta-feira.
- Cometi alguns erros e acho que aumentei a frequência e acabei puxando menos agua. Mas agora vai ser final e é tudo diferente. Todos da raia um a oito tem uma chance e vamos com tudo – Pedro Spajari.
Na semifinal dos 50m costas, Guilherme Basseto, com 25s99, ficou na nona colocação, a uma vaga da decisão.
Abrindo a histórica noite brasileira, Felipe Souza (22s67) e Pedro Spajari (22s76) se classificaram para a final dos 50m livre, com o quarto e oitavo tempos, respectivamente. Felipe nadou a primeira série, fez sua melhor marca e saiu satisfeito.
- Fui bem melhor que de manhã e consegui baixar um centésimo da minha melhor marca. Agora vamos analisar o que podemos melhorar, porque amanha vou brigar por uma medalha. A sensação de estar na final é ótima, ainda mais com outro brasileiro. Sinto que o país está bem representado – Felipe Souza.
Já Pedro Spajari piorou a marca feita pela manha (22s67), mas garantiu a última vaga da decisão desta sexta-feira.
- Cometi alguns erros e acho que aumentei a frequência e acabei puxando menos agua. Mas agora vai ser final e é tudo diferente. Todos da raia um a oito tem uma chance e vamos com tudo – Pedro Spajari.
Na semifinal dos 50m costas, Guilherme Basseto, com 25s99, ficou na nona colocação, a uma vaga da decisão.
Fotos: CBDA
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