Testes encomendados pela agência de noticias AP a Universidade gaúcha Feevale nas águas que receberão os atletas dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, revelaram que atletas podem ficar seriamente doentes competindo nelas.
De acordo com os testes, as praias de Copacabana, a Baía de Guanabara, a Lagoa Rodrigo de Freitas e a Marina da Glória tem águas com altíssimos níveis de bactérias e vírus, chegando a 1.7 milhões de vezes acima do permitido em uma praia dos EUA.
Poluição extrema no Brasil é bastante comum é bastante comum no Brasil, aonde o esgoto corre a céu aberto e cai direto em rios e no mar.
John Griffith, pesquisador marítimo do Sul da Califórima, disse que: "O que temos aqui é basicamente esgoto puro. É toda a água que vem de chuveiros, pias e privadas, tudo misturado, e que vai parar nas praias. Se fossem aqui nos EUA, seriam interditadas imediatamente."
O velejador David Hussl (AUT), que treinou no começo do mês na Baá de Guanabara, disse que: "Tive febre e problemas estomacais. Passei um dia de cama e outros dois ou três impossibilitados de velejar."
Segundo o Globoesporte.com, Leonardo Daemon, gerente de Qualidade da Água do Inea. disse que: "Qual é a norma que deve ser seguida para quantidade de vírus? Porque
presença e ausência de vírus na água ... ela precisa de um padrão, um
limite. Você não tem um padrão, uma norma que transfira a quantidade de
vírus em relação a saúde humana, isso para contato em água."
Em nota, o Comitê Organizador dos Jogos de 2016, disse que a qualidade da água e a saúde
dos atletas são "inegociáveis" e que confia nas
análises feitas pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA). O INEA também emitiu uma nota dizendo que não tem conhecimento
das metodologias e resultados obtidos no estudo,
A Baía de Guanabara e Marina da Glória receberão provas do Iatismo, a Lagoa Rodrigues de Fretas será local do Remo e da Canoagem Sprint, enquanto Copacabana terá provas do Triatlo e da Maratona Aquática.
Foto: AP
Com informações de: AP e Globoesporte.com
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