Renzo Agresta alcançou sua melhor campanha em um Mundial de Esgrima
ao terminar a competição disputada em Moscou, nesta terça-feira
(14/7/2015), entre os 16 melhores do mundo – 144 esgrimistas jogaram no
sabre. O esgrimista brasileiro tinha como melhor resultado, até então, o
25º lugar conquistado em Paris/2010 e em Budapeste/2013. Após o
excelente desempenho na Rússia, Renzo viaja para Toronto já nesta
quarta-feira, dia 15, para competir nos Jogos Pan-Americanos – começa a
treinar no dia seguinte, para estar pronto para a disputa individual e
por equipes, nos dias 20 e 23 de julho.
Após garantir presença no quadro de 64 na segunda-feira, quando fez
sete jogos e venceu cinco, Renzo entrou na fase eliminatória do Mundial
para enfrentar o ucraniano Andriy Yagodka. Em um jogo equilibrado,
venceu por 15 a 14 e passou ao quadro de 32. Na etapa posterior, o
brasileiro teve novamente uma disputa difícil, diante do francês Nicolas
Rousset, e ganhou com o mesmo placar: 15 a 14.
No quadro de 16 pela primeira vez em 11 participações em Mundiais,
Renzo enfrentou o sul-coreano Gu Bongil, líder do ranking mundial e
prata no Mundial de Kazan, em 2014. O brasileiro resistiu até o fim,
perdendo pela diferença de dois pontos: 15 a 13. Assim, terminou a
competição em 16º lugar.
“Foi um resultado muito bacana. Meu primeiro jogo foi contra o
ucraniano, atual campeão dos Jogos Europeus. Foi um jogo disputado.
Depois ganhei do francês, 16º do ranking mundial, também por 15 a 14,
mais um resultado bom”, descreve Renzo. “Acabei perdendo somente para o
primeiro do mundo, por 15 a 13, mas foi o melhor resultado em um
Campeonato Mundial na minha carreira, o que foi muito importante para a
classificação olímpica.”
O resultado em Moscou é muito significativo para o objetivo olímpico
de Renzo, que é conseguir a classificação aos Jogos do Rio por meio do
ranking mundial, embora o Brasil, como país-sede, já tenha vagas
garantidas. Ter chegado às oitavas de final significa somar importantes
pontos (no Mundial, eles valem em dobro) na corrida olímpica.
Foto: CONI
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