Em seminário, secretário de esportes detalha reta final para Olimpíadas 2016
Nesta terça-feira, na primeira palestra do II Seminário de Gestão de Esportes, o secretário nacional de alto rendimento do Ministério dos Esportes, Ricardo Leyser, detalhou o planejamento do governo federal para a "reta final" para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. O dirigente explicou que o Brasil possui grande aporte financeiro para dar condições aos atletas buscarem o Top 10 na competição e também os cinco primeiros lugares nas Paralimpíadas.
- Estamos em uma reta final da preparação, visando os 10 primeiros lugares nos Jogos Olímpicos e, nos Paralímpicos, os cinco primeiros lugares, e nós temos alguns planos específicos, principalmente, o que a gente chama de "Brasil Medalha". É o que tem aportado um recurso adicional para que a gente possa fazer essa preparação em uma qualidade acima da média do que a gente estava acostumado aqui no Brasil. O que a gente diz é que o atleta brasileiro tem qualidade, tem condição, mas ele precisa ter as mesmas condições do seu adversário, do seu oponente para que ele possa ter uma performance adequada e a gente possa atingir essas metas - disse Leyser.
O II Seminário de Gestão de Esportes acontece nesta terça e quarta-feira em Belo Horizonte e conta com dirigentes, autoridades, jornalistas, atletas e ex-atletas, como Yamaguchi Falcão, Hortência e Lars Grael, debatendo temas ligados aos caminhos do esporte olímpico e paralímpico brasileiro rumo à 2016. Ricardo Leyser explicou que, entre as medidas administrativas estão a adoção de equipes multidisciplinares com nutricionistas, médicos e psicólogos do esporte, além de mais intercâmbio internacional e equipamentos modernos para os atletas de elite.
- Basicamente, as ações do plano são equipe multidisciplinar, ou seja, nutricionista, médico, psicólogo do esporte, estamos trabalhando com equipamentos, pois o alto rendimento exige equipamento mais caro, mais sofisticado, para dar conta desse desempenho. Então, estamos equipando todas as modalidades e todas as confederações com os melhores equipamentos possíveis. Também intensificamos os intercâmbios no exterior, então mais competições lá fora, mais campings e mais intercâmbio com os outros países para que a gente possa se preparar. E tem também o apoio ao atleta com a "bolsa pódio", onde a gente paga R$ 5 mil a R$ 15 mil para os atletas de elite. Tudo isso suportado por uma rede de centro de treinamentos, que é o lugar onde o desenvolvimento vai acontecer - explicou o secretário nacional de alto rendimento.
Foto e fonte: Sportv.com
0 Comentários