Pouco mais de dois meses depois de ter conquistado o título brasileiro
de ciclismo de estrada, Márcia Fernandes foi comunicada de que o
resultado de seu exame antidoping, realizado no dia 28 de junho e
analisado no laboratório canadense Armand Frappier, havia apontado
resultado analítico adverso para eritropoietina (EPO), um hormônio que
ajuda a melhorar o desempenho.
De acordo com o boletim publicado no site
da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), a atleta foi
notificada do teste positivo em 1º de setembro, mas três dias depois
encaminhou um email comunicando que não solicitaria a contraprova. Com a
decisão, Márcia também "dispensou a realização do
painel/audiência de instrução e julgamento, não encaminhando sequer
defesa escrita". A informação foi divulgada na última terça-feira 28 pelo site
Prólogo.
A Comissão Antidoping da CBC determinou que Márcia, integrante da equipe
espanhola Bizkaia-Durango, cumpra dois anos de suspensão. Além disso,
terá anulados todos os resultados nas competições das quais participou
desde a data da realização do exame. Mesma punição foi aplicada a Nayara
Ramos. Campeã nacional sub-23, a atleta da equipe SMERL/Araçatuba
também testou positivo para EPO. Segundo o boletim, assim como Márcia
ela também não pediu a abertura da amostra B e nem se defendeu por
escrito.
Foto: CBC
Fonte: Globoesporte.com
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