Ao ser perguntado se concordaria em falar sobre o conflito de seu
país com a Palestina, o velejador israelense Nimrod Mashian, que disputa
o Aquece Rio, evento-teste para as Olimpíadas de 2016, na Marina da
Glória, colocou a mão no queixo e respondeu:
- Posso falar até um certo nível.
Vice-campeão mundial em 2013, Mashian representa a bandeira da estrela de David nos mares do mundo. Preferia avaliar de seu desempenho que lhe rendeu o 14º lugar nas raias cariocas, onde em 2013 ele conquistou o título sul-americano. Ou falar da expectativa em buscar uma vaga para os seus primeiros Jogos Olímpicos. Ou até mesmo da poluição na Baía de Guanabara.
- Posso falar até um certo nível.
Vice-campeão mundial em 2013, Mashian representa a bandeira da estrela de David nos mares do mundo. Preferia avaliar de seu desempenho que lhe rendeu o 14º lugar nas raias cariocas, onde em 2013 ele conquistou o título sul-americano. Ou falar da expectativa em buscar uma vaga para os seus primeiros Jogos Olímpicos. Ou até mesmo da poluição na Baía de Guanabara.
- A realidade em Israel não é normal. É uma situação
muito ruim. Pensei que tivesse acabado. Tenho sorte de morar na costa
norte do país, por isso não sinto tanto a situação. Mas a meia hora de
onde moro as pessoas vão para abrigos debaixo do chão quando as sirenes
tocam e as bombas explodem.
Um dos cinco velejadores de Israel na disputa do Aquece Rio, Mashian não conhece ninguém que esteja diretamente envolvido no conflito. No máximo, amigos de amigos que são soldados. Mas mesmo não havendo problemas aonde mora, em Mihmoret, uma pequena cidade litorânea entre Tel Aviv e Haifa, ele acaba sendo envolvido pela atmosfera negativa.
- É uma vibração estressante no país. Ninguém está feliz com isso e ninguém quer lutar. Ninguém sabe o que vai acontecer. Só queremos a paz.
Um dos cinco velejadores de Israel na disputa do Aquece Rio, Mashian não conhece ninguém que esteja diretamente envolvido no conflito. No máximo, amigos de amigos que são soldados. Mas mesmo não havendo problemas aonde mora, em Mihmoret, uma pequena cidade litorânea entre Tel Aviv e Haifa, ele acaba sendo envolvido pela atmosfera negativa.
- É uma vibração estressante no país. Ninguém está feliz com isso e ninguém quer lutar. Ninguém sabe o que vai acontecer. Só queremos a paz.
Não é só para os repórteres
que Mashian precisa falar sobre o seu país. Os adversários da vela
também ficam curiosos. Para amenizar a situação acabam brincando,
dizendo que esta é uma boa hora dele deixar o país.
- Vemos gente morrendo do lado de Israel, soldados, e crianças morrendo em Gaza. As pessoas em Israel não querem lutar, querem paz. E tenho certeza que é a mesma coisa em Gaza.
Caso se classifique para os Jogos de 2016, Mashian pretende que Israel seja assunto, sim. Mas nas raias, e com um pódio olímpico.
- Vemos gente morrendo do lado de Israel, soldados, e crianças morrendo em Gaza. As pessoas em Israel não querem lutar, querem paz. E tenho certeza que é a mesma coisa em Gaza.
Caso se classifique para os Jogos de 2016, Mashian pretende que Israel seja assunto, sim. Mas nas raias, e com um pódio olímpico.
Foto: Leonardo Fillipo
Fonte: Globoesporte.com
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