Um dos quatro torneios mais nobres do tênis, Wimbledon tem um grande atrativo: o Grand Slam terá um
aumento de 10% em sua premiação e distribuirá cerca de R$ 100 milhões
aos tenistas. Só o campeão levará mais R$ 7 milhões e quem perder na
primeira rodada ganhará o equilavente a R$ 34 mil. A mudança atendeu a
um pedido dos jogadores mais bem ranqueados. Eles reclamavam da
desproporção entre o pagamento de quem chega às fases finais e de quem
perde nas primeiras rodadas.
- É uma forma de reconhecer o talento que eles trazem para o evento. O
segundo ponto é de uma análise nossa, já que é um Grand Slam e temos uma
reputação a zelar em relação aos prêmios - disse o relações públicas de
Wimbledon, Johnny Perkins.
O aumento da premiação também indica o crescimento do faturamento do
torneio. Perkins esconde valores recebidos de patrocínios e bilheterias,
mas ele revela iniciativas que mostram a alta rentabilidade do torneio.
Para a atual temporada, os organizadores decidiram alugar 2.500
cadeiras centrais ao público, por cinco anos, por R$ 200 mil cada. E a
iniciativa gerou um faturamento de R$ 500 milhões.
- Em relação aos nossos patrocinadores, temos poucos, talvez uns 12.
Muito dinheiro vem dos espectadores que vem aqui. Mas, na verdade, a
maior parte do dinheiro vem dos direitos de transmissão
A alta quantia, entretanto, está preocupando os organizadores. Eles
temem que os atletas escondam lesões para que possam participar da
estreia e assim faturar o prêmio. Entre os homens, o britânico Andy
Murray é o atual campeão. No feminino, a chinesa Na Li venceu em 2013.
Fonte: SporTV.com
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