Em depoimento ao jornal Folha de S. Paulo, a ginasta Laís
Souza, que se acidentou gravemente enquanto treinava para competir no
esqui na Olimpíada de Inverno de 2014, afirmou que tem esperanças
grandes de conseguir movimentar todo seu corpo. Com uma lesão cervical
que a paralisou do pescoço para baixo, a atleta de 25 anos já teve
progressos na recuperação - por exemplo, sente partes das duas mãos e da
planta do pé, e já conseguiu mexer o antebraço sozinha na cama. Para
ela a dor ganhou um "outro significado": ela é comemorada, já é rara e
indica que a sensibilidade está voltando a pontos de seu corpo.
Laís explicou que ainda sente dores no pescoço e na
coluna, e um edema persiste no local da lesão, o que dificulta
prognósticos precisos da equipe médica. Para ela, o fato de ser atleta
tem ajudado muito na reabilitação, já que ela está acostumada a "se
esforçar demais e tentar ultrapassar o limite". Fazendo duas sessões de
fisioterapia pela manhã e outras duas à tarde, Laís tira apenas o
domingo para passear ou descansar. Ela encerra afirmando que está "tendo
muita sorte" pelo acompanhamento que vem recebendo desde a lesão, e
projeta, no futuro, ajudar na recuperação de pessoas que sofreram o
mesmo acidente.
Fonte: Terra
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