Há menos de dois meses, se encerravam os Jogos Olímpicos de Inverno, na Rússia, onde o Brasil, com a maior delegação da América Latina, teve como melhor resultado o 13º lugar de Isabel Clark no Snowboard cross. Apesar da distância da medalha, o presidente da Confederação Brasileira de Desportos na Neve, Stefano Arnhold, acredita que o país possa subir ao pódio em 12 anos, nos Jogos de 2026, ainda sem sede definida:
- Acredito que o Brasil vá brigar pela medalha tanto no olímpico como no paralímpico em 2026. Por exemplo, no esqui aéreo temos um projeto que começa mês que vem e que buscaremos novos talentos. A gente tem um desses projetos para cada uma das modalidades. Temos todos os detalhes na parte de estrutura, preparação física, ciência do esporte em todas modalidades e vamos desenvolver bastante - garantiu o presidente durante a inauguração do Centro de Treinamentos da seleção brasileira, em São Roque, interior de São Paulo, na tarde desta quinta-feira.
Isabel Clark, dona da melhor posição da história do país em Jogos Olímpicos, a nona colocação em 2006, acredita que o investimento tem que começar nas categorias de base se o país quiser, um dia, brigar pelo pódio:
- O objetivo é sempre melhorar, mas acho difícil prometer uma medalha. A tendência é que novos atletas apareçam e os resultados apareçam. Mas, nesse momento, é muito complicado planejar uma medalha. O foco tem que ser na criançada. Hoje em dia os atletas brasileiros começam muito tarde - disse Isabel, que só conheceu o esporte de inverno com 17 anos.
A próxima edição dos Jogos Olímpicos de Inverno será realizada em PyeongChang, na Coreia do Sul, em fevereiro de 2018. O período de classificação para a competição tem início em 2017 e, até lá, os brasileiros poderão utilizar o Centro de Treinamento em São Roque para desenvolverem suas técnicas em busca da vaga olímpica.
Fonte/Foto: GloboEsporte.com/Guilherme Costa
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