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Eduardo Paes faz comparação com Fifa e vê COI interessado no Rio

Em um hangout realizado na última quinta-feira a respeito dos Jogos Olímpicos de 2016, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, se defendeu de críticas em relação ao andamento das obras, elogiou concessões e deixou claro que o objetivo do seu governo não é arrumar a cidade para o período que a Olimpíada estiver em realização, mas utilizá-la como forma de captação para a execução de projetos relacionados ao dia a dia da população fluminense.

Um ponto destacado da conversa de Paes com cinco jornalistas foi a comparação das preocupações e comportamento do Comitê Olímpico Internacional (COI) e da Fifa, entidades responsáveis pelos Jogos Olímpicos e Copa do Mundo, respectivamente. Para o prefeito do Rio de Janeiro, enquanto a entidade máxima do futebol só se importa com a construção de estádios, o COI espera que a cidade-sede olímpica tenha em dia as obras de infraestrutura urbana.

"O estilo do COI é diferente. Por que a gente ganhou a Olimpíada? Ganhamos porque dissemos que o impacto que vocês (COI) podem gerar com uma Olimpíada no Rio de Janeiro é muito maior do que em Madri, Tóquio e Chicago. Desde o primeiro momento, o COI não só acompanha os estádios, como acompanha as obras de infraestrutura", declarou Paes.

O prefeito do Rio de Janeiro explicou que esta visão ampla do COI não quer dizer que não haja cobranças, nem que todos os pedidos feitos por ele e outras federações esportivas serão acatados, citando como exemplo a pressão imposta pelo atraso nas obras do Complexo Esportivo de Deodoro. "(O Complexo) foi licitado tarde. Dá tempo, vamos fazer. Isso deixou o COI e as federações muito agitadas. Provavelmente você vai ver esses caras de federação reclamando de mim até o fim da Olimpíada. Pela primeira vez o COI não fez uma crítica às obras de infraestrutura da cidade, que eles estão acompanhando", adicionou.

Eduardo Paes também comparou a realização da Olimpíada do Rio de Janeiro com a de Londres, falando das diferenças estruturais de ambas as cidades. Para ele, o evento no Brasil terá um impacto maior, com o objetivo de mudar por completo a cidade, em vez de revitalizar apenas uma região. A referência carioca são os Jogos de Barcelona, em 1992.

"Londres já tinha tudo, o metrô de lá tem 100 anos. Aqui estamos construindo uma linha de metrô, 120 km BRT. É muito mais importante para o Rio do que para Londres", disse.


Foto: AFP
Fonte: Terra

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