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Thomas Bach destaca eficiência contra doping e festeja números

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, comemorou os números divulgados neste domingo referentes à Olimpíada de Inverno de 2014, em Sochi (Rússia). Satisfeito com marcas inéditas alcançadas na competição, o dirigente ainda festejou a eficiência do controle de doping durante os Jogos Olímpicos.

Ao longo dos Jogos Olímpicos de Sochi, entre 6 e 23 de fevereiro, o primeiro competidor a ser reprovado em exames antidoping foi a biatleta alemã Evi Sachenbacher-Stehle. Em outros dois casos, o italiano William Frullani, do bobsled, e o letão Vitalijs Pavlovs, do hóquei no gelo, foram desligados após um primeiro resultado negativo de exames.

“Isso mostra que o COI é sério, que a tolerância é zero”, disse Bach, que se negou a comentar individualmente os casos. “O número de casos, para mim, não é relevante. O que importa é que vimos que o sistema funciona”, completou.

O dirigente máximo do esporte mundial preferiu se concentrar em outros dados referentes à Olimpíada de Sochi, os quais comemorou. Segundo ele, as competições tiveram recordes no número de atletas participantes (2876), no número de comitês olímpicos nacionais (88, sendo seis estreantes) e 88 mil horas de transmissão televisiva, mais do que a Olimpíada de Verão de 2008, em Pequim (China).

Outro fato comemorado pelo presidente do COI foi a proximidade entre alojamentos e as sedes de competições. Em seu discurso, Thomas Bach lembrou a conversa que teve com atletas durante um café da manhã em uma das vilas olímpicas, na qual os competidores se despediram para irem treinar a pé, a poucos minutos dali.

“Quando você conversa com atletas, com o comitê organizador, com o COI, você recebe muitos comentários sobre os Jogos Olímpicos. Para mim, o importante é o que os atletas pensam”, disse Bach, que passou quatro noites em vilas olímpicas para ouvir os competidores. “Não houve uma simples reclamação dos atletas. Eles realmente gostaram das instalações, da qualidade das vilas olímpicas, da proximidade das vilas olímpicas”, completou.

O presidente chegou a ser questionado a respeito de sua popularidade nas instalações olímpicas, nas quais recebia constantes pedidos para fotos e autógrafos. No entanto, deixando sua popularidade de lado, Thomas Bach creditou o assédio à receptividade dos russos.

“Não fiquei surpreso pela hospitalidade russa. Eu venho para este país desde 1970, como um atleta juvenil (da esgrima). Desde então, sempre fui bem-recebido. Um dos meus piores rivais da época eram atletas russos, e ainda assim éramos amigos. Sempre fui bem-vindo aqui, porque os russos amam esportes, e eles olham de maneira positiva para atletas e campeões olímpicos. Eu me senti particularmente bem durante essa Olimpíada de Inverno em Sochi”, descreveu.


Foto: AP
Fonte: Terra/Emanuel Colombari

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