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CBDG defende trenós de segunda mão do Brasil em Sochi: "não são velhos"

O Brasil não contou com atletas de modalidades de gelo na Olimpíada de Inverno de 2010, em Vancouver. No entanto, nos Jogos Olímpicos de Sochi, em 2014, serão sete os atletas nacionais nos esportes em questão, o que deixa muito satisfeito o presidente da Confederação Brasileira de Desporto no Gelo (CBDG), Emílio Strapasson.

O principal contingente do País no gelo é do bobsled, com o quarteto masculino e a dupla feminina. Com três trenós comprados de segunda mão em 2013, o dirigente vê a modalidade em condições de mostrar bons resultados com o equipamento atual. Segundo ele, com verba liberada apenas no ano passado, era impossível esperar dois ou três anos por um trenó próprio.
“Quando se fala de segunda mão, a gente pensa que são trenós velhos, e não são”, contou Strapasson ao site Terra, explicando que os trenós vermelhos adquiridos pelo Brasil têm um ano e meio de uso cada. “São trenós excelentes”, assegurou.

Com os trenós elogiados, o Brasil voltou a disputar o bobsled masculino, o que não acontecia desde a Olimpíada de Inverno de Turim (2006), assim como assegurou uma vaga inédita no bobsled feminino. Para Strapasson, ex-atleta do skeleton que esteve perto de uma vaga na Olimpíada de Vancouver, o material é fundamental nos bons resultados do time.

​“Excelentes também são as participações dos atletas. Quando o trenó vira, os atletas mesmo conseguem consertar, lixar, pintar. A gente está com ótimos trenós, ou não conseguiria tanto fôlego assim”, analisou.
A sétima vaga do Brasil nos esportes do gelo também é inédita: com Isadora Williams, a delegação brasileira disputará pela primeira vez a patinação artística em uma Olimpíada de Inverno. Nascida nos Estados Unidos, onde ainda mora, mas com dupla cidadania, já que é filha de mãe mineira, Isadora conta com “uma situação de treino excelente”, segundo o presidente da CBDG, para a competição na Rússia.

“Ela conseguiu competir em várias competições internacionais. Os juízes que estão começaram a conhecer ela. É superimportante que ela seja percebida pelos juízes”, analisou Emílio Strapasson.


Foto: Terra/Anderson Régio
Fonte: Terra/Anderson Régio e Emanuel Colombari

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