Últimas Notícias

Meu Momento Olímpico - Kaique Pedaes


Kaique Pedaes (@Kaique_Pedaes)

Eu sou daqueles que em época de Olimpíadas, nem dorme - acho que assim como todos os outros 16 convidados para contar um relato aqui no Surto Olímpico. É apaixonante e excitante demais. Desde que nasci, em 1998, já aconteceram quatro Jogos, mas eu acompanhei somente os dois últimos, com mais ênfase nos do ano passado, em Londres - o fuso inglês é bem mais favorável para nós do que o chinês, convenhamos.

Em Londres, os eventos começavam às 5h (de Brasília). Como às 7h eu estava na escola e não podia assistir nada - em compensação, o celular estava sempre ali do lado, conectado à internet, ligado no Twitter, a melhor ferramenta para acompanhar tudo em tempo real -, eu programava meu despertador para acordar e acompanhar o pouco que desse antes de ter de sair de casa.

Mas em um dia, houve uma exceção na escola, e é essa que contarei aqui neste texto.

1º de agosto. 10h30. Horário da aula de português. O Brasil enfrentava a Nova Zelândia pelo futebol masculino - eu até que tentei fugir do futebol aqui, já que não sou a favor de sua presença nos Jogos por acabar se tornando um torneio a parte e por eu não ser torcedor da Seleção, seja a principal ou a olímpica, mas valeu a pena.

Eu e meus amigos imploramos para a professora levar uma TV para a sala de aula. Ela aceitou, com a condição de que, enquanto assistíssemos ao jogo, copiássemos o que ela passava na lousa, que não foi muita coisa. Juntamos aquela TV, nenhum pouco moderna, com uma antena que havíamos inteligentemente levado - o resultado você vê aqui e aqui.

Aos "trancos e barrancos", conseguimos. Pela primeira vez assisti na escola algo diferente de um filme ou um documentário. Estar acompanhado dos amigos, foi ainda divertido. Para alguns, o melhor naquele dia foi ter "perdido" aula. Para mim, foi ter acumulado mais uma experiência de assistir a um evento olímpico, da forma que fosse. Com uma imagem chuviscada ou em HD, o que vale é estar ligado, conectado, tudo pelo amor amor ao esporte, porque quem ama corre atrás do que quer, não é?

Ah, e o Brasil venceu. 3 a 0, gols de Danilo, Leandro Damião e Sandro. Que venha o Rio 2016 e muito mais histórias!


0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar