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Coluna do Vôlei - Octacampeonato



E a Unilever faturou pela oitava vez (a sexta jogando no Rio de Janeiro) o título da Superliga Feminina de Vôlei. Depois de ficar perto do vice-campeonato, com o Sollys/Osasco jogando muito até meados do 3° set, as cariocas conseguiram recuperar a auto-estima e bateram as rivais paulistas, que chegaram até a final como as grandes favoritas.

Foi um título que coroou uma brilhante campanha, na qual algumas jogadoras - em especial Natália, que vinha em má fase, e tem voltado a mostrar o porque a consideravam com futuro brilhante no voleibol brasileiro; e Fofão, a incansável atleta de 43 anos que retornou ao Brasil após boa impressão pelo forte Fenerbahce (TUR) e que nessa Superliga continuou jogando muito, demonstrando que a idade não está pesando nada. Para completar, ela ainda jogou a final com lesão na panturrilha e ainda assim, levou o prêmio de melhor jogadora em quadra.

O Sollys fez uma boa partida enquanto esteve na frente. Destaque para a atuação de Thaísa no meio-de-rede, e de Sheila nos seus já consagrados ataques. Ela não teve atuação espetacular, mas foi a maior pontuadora de sua equipe na final, com 17 pontos. Já no Unilever, destaque além das atletas citadas acima, para Sarah Pavan, que fez uma impecável Superliga e coroou a trajetória fazendo uma grande final e saindo do duelo como a maior pontuadora, com 22 pontos; e Juciely, que parou vários ataques do Sollys com sucesso.

E para encerrar esse pequeno fragmento, a tecnologia Hawk Eye, utilizada em quadra na final da Superliga feminina deu certo, e será novamente utilizada na final dos homens. É uma tecnologia praticamente indispensável para evitar grandes prejuízos nos resultados das partidas, mesmo com aquele velho argumento, de que "erros de arbitragem dão margem a discussões."

RANQUEAMENTO

A CBV divulgou o novo ranking de atletas do feminino nesta terça-feira. E o Sollys foi prejudicado nessa brincadeira, terá que dispensar ou Sheila, Fernanda Garay, Thaísa ou Jaqueline para não estourar o limite de pontos do ranking da equipe. Quem pode se dar bem é uma das equipes emergentes, como o Vôlei Amil, Sesi ou o Banana Boat/Praia Clube, que tem dinheiro para contratar bem. Mari e Paula Pequeno caíram no ranking de 7 para 5 pontos, e podem surgir como nomes especulados na próxima janela de contratações.

SUPERLIGA MASCULINA

Domingo teremos a final masculina, e veremos quem será o grande campeão: o atual campeão Sada/Cruzeiro, de equipe sem super-estrelas do vôlei brasileiro, ou o RJX, emergente equipe recheada de grandes jogadores? Se me perguntassem agora o que apostaria para essa final, arriscaria no Sada, pelo conjunto e pela regularidade. O RJX é um timaço, precisa apenas bater o Sada pra provar que realmente é o melhor do Brasil na atualidade.

MUNDIAL DE CLUBES DE VÔLEI

Foi anunciado que o Brasil sediará até 2015 o torneio mundial de clubes de vôlei masculino. Talvez a influência de ter um brasileiro como presidente da FIVB tenha pesado na escolha. No feminino, a sede do torneio será a Suíça.

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