Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1932, o mundo pôde ver melhor o potencial atlético das mulheres. Entre as heroínas de 1932, ninguém foi mais perfeita que a norte-americana Mildred Didrikson, ou melhor, Babe.
Didrikson ganhou esse apelido de "Babe" em homenagem a Babe Ruth, por conta de sua infância, quando jogava beisebol com meninos e era a melhor de todos no campo, e por conta disso, "recebeu" o nome do maior jogador da história da modalidade em todos os tempos.
Com apenas 21 anos, a moça conquistou três medalhas no atletismo, ouro nos 80 metros com barreiras e arremesso de dardo, além da prata no salto em altura. Mildred ainda poderia competir em outras duas provas, não fosse a limitação do COI de que as mulheres poderiam participar de no máximo, três provas.
Todos essas honrarias fizeram da jovem atleta norte-americana "a deusa dos esportes" da primeira metade do século XX. Os recordes mundiais de Babe só seriam batidos 24 anos depois.
Mildred era, digamos, a versão feminina do brasileiro Preguinho. Preguinho além de jogador de futebol, competiu em outros nove esportes. Já Mildred, antes dos Jogos de 1932, foi eleita a melhor jogadora de basquete dos Estados Unidos. Anos depois, ela jogaria beisebol e seria considerada a principal jogadora da Liga Profissional.
Para continuar os méritos em diferentes esportes, Mildred ingressa no golfe. Maior sucesso ainda. Em 1946, foi campeã amadora. No profissional, foi campeã dos Estados Unidos em 48, 50 e 1954. O último título foi conquistado quando Babe lutava contra o câncer nas glândulas linfáticas. Infelizmente, Mildred Didrikson morreu em 1956, com apenas 45 anos.
Mildred se consagrou no basquete, beisebol e golfe, além do atletismo. Babe marcou época ao declarar após a medalha de ouro em Los Angeles. "Toda moça gosta de jóias, mas nunca ganhei uma tão bela quanto essa".
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