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Na folga das competições, atletas brasileiros em Lausanne 2020 aproveitam para mergulhar na história do esporte olímpico


Um dos pilares dos Jogos Olímpicos da Juventude, sejam de inverno ou de verão, é incentivar os atletas a participar de atividades culturais no período em que estejam nas cidades sedes e não tenham competição. O Comitê Olímpico Internacional acredita que a formação do atleta, especialmente dos mais jovens, passa também por uma formação integral como ser humano. E, nesse sentido, aproveitar o momento para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre diversos temas como prevenção ao doping, a própria prática esportiva, a história de outros atletas, a cultura dos mais diversos países, bem como o próprio movimento olímpico, é muito importante.

Pensando nisso, o Time Brasil aproveitou a quarta-feira, 15, para convidar os atletas que estão em Lausanne para uma visita ao Museu Olímpico. Taynara da Silva, que disputou o biatlo e agora se prepara para competir no esqui cross country, e Michael Velve e Vitor Melo, do curling, viveram a experiência de mergulhar na história do esporte olímpico. Os três terminaram a visitação encantados com a história do Movimento Olímpico e cansados de se testarem na parte interativa do museu.

“É uma sensação incrível estar aqui na cidade para participar dos Jogos Olímpicos da Juventude, poder visitar o museu com toda a história do movimento olímpico e saber que, de alguma forma, você faz parte disso. Vou guardar essa experiência para sempre”, disse Vitor.

“Dá um orgulho ver a história do evento que você está participando. Nós jogamos curling e pudemos conhecer um pouco mais de como foi disputado o nosso esporte em outras edições de Jogos. Também foi bem legal poder saber mais sobre o espírito olímpico”, disse Michael.

“Eu adorei ver como os meus esportes evoluíram. Ainda não consigo acreditar que alguém conseguia andar direito com aqueles esquis de madeira e aqueles sapatos”, disse Taynara. Ela brincou na parede com luzes que testam o tempo de reação e também no simulador de esqui.

Com um acervo de mais de 10.000 peças, o museu inaugurado em 1993 é o maior arquivo do mundo sobre os Jogos Olímpicos e um dos principais pontos turísticos da cidade de Lausanne, atraindo cerca de 250 mil pessoas por ano. O museu fica junto ao Lago Léman e está rodeado por um parque com numerosas obras de arte tendo o esporte como tema.

“O que eu mais gostei foi ver a evolução de cada esporte dentro dos Jogos Olímpicos e saber mais sobre os valores olímpicos. Com certeza, saio daqui ainda mais honrado em representar o Brasil”, disse Vitor.

“Uma coisa que eu gostei muito foi ver como o mundo estava em cada edição dos Jogos Olímpicos e ver como o esporte evoluiu junto com a própria Humanidade”, completou Michael.

Inaugurado em 23 de junho, Dia Olímpico, de 1993, durante a gestão do espanhol Juan Antonio Samaranch, foi eleito Museu Europeu do Ano em 1995 e é o segundo mais visitado da Suíça.

“Os Jogos da Juventude incentivam esse tipo de ação cultural. Os jovens atletas viram muita coisa nova e não tenho dúvidas de que vão levar para sempre tudo o que foi vivido por outros atletas e o que isso representa pro Movimento Olímpico”, disse Matheus Figueiredo, chefe da Missão em Lausanne 2020.

Foto: Valter França/COB

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