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Brasil é eliminado pela Dinamarca no Mundial de handebol, encerrando a melhor campanha da história

 

Brasil termina Mundial pela primeira vez entre as oito melhores.
Foto: IHF

Entrar em quadra no Mundial masculino de handebol era uma missão complicada para o Brasil. A partida desta quarta-feira (29), disputada em Oslo, na Noruega, era contra a atual tricampeão mundial e  campeã olímpica em Paris 2024. A Dinamarca, que vinha de 23 jogos de invencibilidade, venceu por 33 a 21 e eliminou a seleção brasileira, que fez a melhor campanha da história em Mundiais.

A Dinamarca terminou o jogo com 70% de aproveitamento ofensivo. Emil Nielsen, goleiro escandinavo, fez 15 defesas e deixou o Brasil com apenas 44% de conversão dos ataques – MVP em quadra. O melhor em quadra dos Guerreiros foi o lateral-direito Vinicios Pannda, com 7 gols.

Os Guerreiros começaram o jogo empilhando erros e facilitando as transições ofensivas da Dinamarca – que abriu 10 a 3. Após entender o jogo dos europeus, o Brasil encaixou a defesa e melhorou o desempenho no ataque, terminando a primeira etapa perdendo por três gols (15 a 12).

Na volta do intervalo, o Brasil tomou suspensões de dois minutos que favoreceram a construção da vantagem dinamarquesa – que manteve, durante todo jogo, mais de 70% de aproveitamento no ataque. Três jogadores da Dinamarca terminaram com mais de cinco gols: Mathias Gidsel, artilheiro do Mundial, Rasmus Lauge e Emil Jakobsen.

Após a partida, Vinicios Pannda, artilheiro do Brasil no jogo, comentou sobre a campanha e projetou o futuro. Leo Doria, presente na Arena Unity, em Oslo, conversou com o lateral  – confira o vídeo completo abaixo.

Brasil demora a encaixar jogo na primeira etapa

Na expectativa de parar a defesa dinamarquesa, o Brasil começou agressivo na marcação. Thiagus Petrus tomou uma punição antes do fim do primeiro minuto. Ainda assim, a seleção brasileira tomou apenas um gol com a inferioridade em quadra.

Aos 15:00, a Dinamarca tinha 10 a 3 no placar – beneficiando-se de um ataque com baixo aproveitamento do Brasil (38%) e dos sucessivos tiros de 7 metros marcados a favor dos escandinavos. Com a marcação forte e os erros forçados, os rivais aceleraram a transição em contra-ataque para escalar no placar.

Bryan, Gustavão e Denys, que começaram com a titularidade, não conseguiam concluir as jogadas ofensivas. Marcus Tatá sacou Acácio, Vinicios Panda e Haniel Langaro e os gols do Brasil começaram a aparecer. Panda fez 4 gols e Guilherme Santista converteu todas as 3 bolas na direção do gol – e a Dinamarca terminou o primeiro tempo vencendo por 15 a 12.

"É muito importante este resultado para o handebol no Brasil. Espero que as condições melhores agora que os resultados estão vindo." – comentou Gustavão em entrevista a Leo Doria após o jogo. Confira o vídeo completo abaixo.

Exclusões tiram a chance de buscar o placar

Era necessário ter paciência para reverter a desvantagem contra a melhor seleção do Mundial, que tinha média acima dos 37 gols por jogo. Assim como no início do jogo, Santista levou uma punição de dois minutos e a Dinamarca ampliou a vantagem para 5 gols (18 a 13).

Bryan Monte, que começou o jogo mal mas melhorou no final da primeira etapa, voltou sem conseguir converter os tiros ao gol. Só após cinco tentativas que Bryan marcou, a 20 minutos do fim. A Dinamarca apostou em um ataque em superioridade, sem o goleiro, para continuar com uma larga diferença de gols.

Com 13 gols de vantagem a favor dos dinamarqueses, restava ao Brasil jogar leve para desfrutar dos últimos minutos no melhor Mundial da história. E foram nestes 10 minutos finais que o goleiro Mateus Buda se destacou, com defesas que impediram uma derrota por um placar mais elástico.

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