Foto: Leo Barrilari/COB |
Darlan Romani, o Sr.Incrível, não esteve nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 em razão de uma hérnia descoberta às vésperas da competição e claro, teve uma frustração enorme. Porém, o atleta do Praia Clube pretende pegar toda essa energia e ir para Los Angeles 2028.
Se recuperando da lesão, o maior nome do Brasil no arremesso de peso já pensa no novo ciclo olímpico e admite que lutar pelo bicampeonato mundial no indoor pode ser difícil, mas sua presença no Mundial de 2025, em Tóquio, é quase certa.
Em conversa com o Surto Olímpico, ele ainda contou sobre o nível da sua prova, o trabalho para pegar uma medalha olímpica em 2028 e claro, do seu apelido.
Confira a conversa:
Surto Olímpico: Queríamos saber primeiro como você está, depois da lesão que o tirou das competições as vésperas dos Jogos Olímpicos.
Darlan: Bom, estou recuperando bem. Tenho tratado bastante pra ficar 100% logo e voltar aos treinos
S: Você consegue continuar até Los Angeles?
D: Com certeza. A gente está lutando pra isso. Estamos fortalecendo bastante pra conseguir fazer um ciclo completo sem nenhuma surpresa durante o ciclo.
S: Seu ciclo para Paris teve bons resultados, inclusive no indoor, você acha que se tivesse participado dos Jogos, iria ter brigado lá na frente?
D: Com certeza. A gente lutou durante todo o ciclo, todos esses anos pra isso. Infelizmente tive uma lesão. É vida de atleta e isso acontece, né? Agora a gente tem que lutar pra não ter nenhuma surpresa nesse ciclo completo.
S: Muita gente estava torcendo pra você, que ganhou o apelido de O Senhor Incrível em Tóquio e ele continua até hoje. Como você se sente?
D: É um carinho que o público teve comigo, e é super legal né, porque nos motiva a seguir em frente, a ir melhorando dia por dia, porque a gente sabe que tem muita gente que torce e muita gente que tem um carinho enorme por nós.
S:Algumas pessoas brincam que quando o Brasil tá chegando no topo no atletismo, parece que as provas ficam ainda mais difíceis, como aconteceu com você, como aconteceu com o Piu, você acha que a evolução do Brasil tá acompanhando a evolução da prova? Ou tem um pouquinho de azar também?
D: Não, isso é coisa de esporte né, isso é natural. A gente vai evoluindo, o mundo vai evoluindo né, e mais a gente tem caminhado por bons caminhos, porque o resultado fala por si só né. Antes, a gente tinha um ou dois representantes, hoje a gente tem bastante, depois a gente tem bastante finalista, as medalhas começam a sair, então isso é algo positivo, mostra que a gente tem evoluído muito.
S:A gente já pode colocar você no Mundial do ano que vem, já vai estar curado?
D: Eu espero que sim, no Mundial indoor não, mas o outdoor eu já vou estar competindo novamente.
S: Mas diz aí, vem uma medalha em Los Angeles?
D: A gente está lutando muito por isso, né? Vamos batalhar bastante para chegar lá na melhor forma e trazer a medalha.
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