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COB nega que exista denúncia de assédio recente feito pela nadadora Ana Carolina Vieira

Reprodução/Redes sociais


O Comitê Olímpico do Brasil emitiu nota nesta terça (30) respondendo as declarações da nadadora Ana Carolina Vieira nas redes sociais, dizendo que fez uma denúncia de assédio para entidade, além de afirmar que foi expulsa da olimpíada tendo que sair da vila olímpica sem falar com ninguém. O COB nega essa acusação, e diz que a atleta teve todo o tempo para se arrumar e falar com quem quisesse:

"Ao longo de todo o processo, Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da Oficial de Salvaguarda e líder do Esporte Seguro da Missão brasileira em Paris, que lhe prestou apoio. A atleta falou com a mãe, com o psicólogo da delegação, arrumou suas malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto."

O COB afirmou que não vai comenta a denúncia de assédio, pois o caso não tem a ver com a expulsão da atleta, mas confirmou que não existe denúncia recente de assédio no compilance da entidade para atletas, treinadores ou dirigentes da CBDA: 

Eventuais fatos que tenham sido objeto de denúncia por parte da atleta por meio dos canais de atendimento e apoio do COB não têm qualquer relação com o ocorrido nos Jogos Olímpicos de Paris. Portanto, não serão objeto de comentários por parte do Comitê Olímpico do Brasil, principalmente porque tais denúncias são sigilosas e dependem de averiguação da área de Compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB. É possível informar, contudo, que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA.

Segundo a 'Folha de S.Paulo', Ana Carolina Vieira só tem um pedido de denúncia no banco de dados do COB, feito em 2021 e cancelado por falta de mais informações que a atleta não disponibilizou quando solicitado pela entidade.

O caso

Ana Carolina Veira foi expulsa da delegação brasileira após receber duas advertências, uma por sair da vila olímpica sem autorização e outra por questionar de forma agressiva e ríspida mudanças feitas no revezamento 4x100m feminino em Paris, poupando Maria Fernanda Costa para as provas individuais. Em Portugal, onde fez escala, Ana postou vídeos nas redes sociais se justificando dizendo que teve que sair às pressas e que tinha feito uma denúncia de assédio ao COB.


Confira abaixo a nota na íntegra do COB:

Durante o desligamento da nadadora Ana Carolina Vieira da delegação, a atuação do Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi pautada, como de costume, pelo respeito, atenção e cuidado à atleta em razão do momento delicado pelo que ela passava.

Ao longo de todo o processo, Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da Oficial de Salvaguarda e líder do Esporte Seguro da Missão brasileira em Paris, que lhe prestou apoio. A atleta falou com a mãe, com o psicólogo da delegação, arrumou suas malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto.

Eventuais fatos que tenham sido objeto de denúncia por parte da atleta por meio dos canais de atendimento e apoio do COB não têm qualquer relação com o ocorrido nos Jogos Olímpicos de Paris. Portanto, não serão objeto de comentários por parte do Comitê Olímpico do Brasil, principalmente porque tais denúncias são sigilosas e dependem de averiguação da área de Compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB.

É possível informar, contudo, que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA.

O COB reitera que o respeito entre todas as pessoas que atuam em suas Missões é um valor fundamental e norteador das nossas ações. Além disso, o COB acredita que o acolhimento e cuidado com todas as pessoas que integram a Missão, independentemente dos atos praticados e das sanções aplicadas, deve sempre ser assegurado.


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