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Judoca que fugiu do Irã após ser obrigado a não enfrentar israelense muda de nacionalidade pela segunda vez

Mollaei (azul) durante a semifinal de Tóquio 2020 contra o austríaco Borchashvili
Foto: REUTERS/Annegret Hilse


O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta quinta-feira (12) que o judoca Saeid Mollaei poderá a defender o Azerbaijão em Jogos Olímpicos.

A mudança de nacionalidade geralmente tem que ter uma espera de três anos para defender outro país, mas há a exceção de quando as Federações Internacionais e ambos os Comitê Olímpicos concordem com a mudança. Assim, Mollaei já pode representar o país em Paris 2024.

O judoca já havia se naturalizado azeri em 22 de maio.

O caso do judoca, nascido no Irã, ficou conhecido após ter sido obrigado a perder uma luta nas semifinais do Mundial de Judô para evitar de enfrentar o israelense Sagi Muki na decisão da categoria até 81kg do Mundial de 2019. Como consequência, o judô do Irã ficou 4 anos suspenso, voltando agora nos Jogos Asiáticos.

Depois, fugiu para a Alemanha e ainda em 2019 passou a defender a Mongólia, país pelo qual foi medalha de prata em Tóquio 2020.

Além de Mollaei, o COI liberou outros dois atletas também para competir em Jogos Olímpicos após mudarem a nacionalidade: a esgrimista Maxine Esteban (Filipina que se naturalizou Marfinense) e o biatleta Campbell Wright (Neozelandês que se naturalizou estadunidense).

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