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Seleção Brasileira embarca para disputar Mundial de tiro esportivo paralímpico em Lima

Jessica Michalak posando para a foto
Foto: David Normando/CPB



Oito atletas da Seleção Brasileira de tiro esportivo chegaram na terça-feira, 19, na cidade de Lima, Peru, onde disputarão o Mundial da modalidade, de 21 a 29 de setembro.

Esta será a nona edição do campeonato, a primeira no continente americano. Serão mais de 200 atiradores de aproximadamente 50 países em ação na Base Aérea de Las Palmas. O torneio oferece uma vaga por prova para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Classificam-se os vencedores de cada uma delas ou o atleta mais bem colocado que ainda não tenha vaga assegurada para o megaevento na capital francesa. A Seleção Brasileira foi convocada de acordo com os critérios de entrada divulgados pelo CPB em julho.

Confira aqui o perfil dos atletas convocados.

Um dos atletas participantes da disputa, o paulista Alexandre Galgani foi o único representante do Brasil na modalidade nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Ele também obteve a melhor colocação do país na última edição do Mundial, em 2022, nos Emirados Árabes. O paulista alcançou a sétima colocação na prova R5 Carabina de Ar – 10 m – Posição Deitado Misto SH2.

“Treinei bastante, com muito apoio de todo o meu staff, e vou com a expectativa de conseguir grandes resultados, superiores ao do ano passado. Vou buscar meu sonho de um título Mundial e uma vaga nos próximos Jogos Paralímpicos”, afirmou.

A estreia brasileira na competição será na sexta-feira, 22, com seis atiradores. Na prova R4 Carabina de Ar – 10 m – Posição em pé Misto SH2,
estarão Alexandre Galgani, Bruno Kiefer e Jéssica Michalak. Já na P3 Pistola mista 25m SH1, competem Débora Campos, Geraldo Rosentahl e Sérgio Vida.

Este será o primeiro Mundial em que a Seleção estará sob o comando do técnico alemão Uwe Knapp, à frente da equipe desde o último mês de março. O treinador já trabalhou nas equipes olímpicas e paralímpicas de tiro esportivo da Alemanha, Suíça e Noruega. Estudou sobre a modalidade na Universidade de Colônia, Alemanha, e deu cursos de formação de treinadores na Mongólia e nos Emirados Árabes Unidos.

Caçula da delegação brasileira em Lima, a catarinense Jéssica Michalak, 29, afirmou estar tranquila e focada. “Vou levar tudo o que treinei para a competição. Quero chegar em uma final e brigar por uma vaga nos Jogos Paralímpicos”, finalizou a atleta, que tem má-formação em mãos e pés e foi prata por equipes na prova R4 – time misto 10m posição em pé SH2 na Copa do Mundo da Coreia do Sul 2023 e bbronze por equipes na R5 – Carabina de Ar – time misto 10 m – Posição deitado SH2 na Copa do Mundo da França 2022.

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