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Petrúcio Ferreira registra melhor marca do ano nos 100m durante Open Internacional Paralímpico de atletismo

Petrucio correndo durante uma prova do Open
Foto: Alê Cabral/CPB


O velocista paraibano Petrúcio Ferreira, bicampeão paralímpico e recordista mundial nos 100m da classe T47 (atletas com deficiência nos membros superiores) anotou seu melhor tempo do ano e confirmou o primeiro lugar no ranking de 2023 em sua classe. O resultado foi obtido no 1º dia do Open Internacional Paralímpico de atletismo , que acontece no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, desta quinta-feira, 30, até o próximo sábado, 1º de abril. O torneio recebeu 150 inscrições de atletas de Brasil, Argentina e Uruguai.

Petrúcio correu sua prova principal (100m), que lhe valeu o título de atleta paralímpico mais rápido do mundo, em 10s55. A marca foi obtida durante as provas classificatórias. Na final, Petrúcio obteve resultado parecido, cravando 10s56.

Segundo o ranking do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), o melhor tempo na classe em 2023 era do australiano Jaydon Page, que correu os 100m em 10s95 em prova disputada em Melborn, na Austrália, no dia 23 de fevereiro.

No sábado passado, 25, Petrúcio já havia obtido tempo que o colocava no topo do ranking. O paraibano correu os mesmos 100m em 10s61 na 1ª Fase do Circuito de atletismo Paralímpico. O recorde mundial da prova é do próprio Petrúcio, que correu a 10s29 no início do ano passado. A marca foi obtida no Desafio de Atletismo CPB/CBAt, também no CT.

O atleta destacou a importância de obter bons resultados em um ano que terá como principal desafio o Mundial de atletismo, que será disputado em Paris, de 7 a 18 de julho.

"Para mim é o início da temporada, a segunda competição de um ano que terá como foco o Mundial. Começar assim indica que ainda tem muita coisa boa por vir", afirmou o velocista que sofreu um acidente com uma máquina de moer capim aos dois anos e perdeu parte do braço esquerdo, abaixo do cotovelo.

Cria da Escola Paralímpica de Esportes, a atleta Marcelly Pedroso também correu a prova dos 100m na manhã desta quinta-feira, 30, na classe T37 (atletas com paralisia cerebral). Ela completou o percurso em 14s53. No final de semana anterior, ela havia finalizado a mesma prova em 14s10.

"Tive um incômodo na última prova da semana passada, que me prejudicou. Mas estamos em uma boa preparação. Vou rever a corrida para analisar os erros, mas acho que tecnicamente estou indo bem", disse.

Outra marca importante foi obtida por Matheus de Lima, de Araraquara (SP). O atleta do clube Fundesport quebrou o recorde das Américas nos 100m da classe T44 (atletas com deficiência nos membros inferiores) ao correr a 11s33. A marca anterior era dele mesmo, que havia completado os 100m em 11s67 em Paris em junho do ano passado.

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