O atleta de Skeleton da Ucrânia, Vladyslav Heraskevych, manifestou-se a favor de que atletas russos sejam banidos de todos os esportes, insistindo que é "absolutamente louco que eles joguem enquanto sofremos".
Heraskevych ganhou as manchetes globais durante as Olimpíadas de Inverno deste ano em Pequim, quando exibiu uma faixa dizendo "Sem guerra na Ucrânia" depois de completar sua terceira corrida no evento de esqueleto masculino.
A manifestação nos Jogos de Pequim 2022 ocorreu em meio a temores de que a Rússia estivesse tentando invadir a Ucrânia, com Moscou negando na época. Logo após a conclusão dos Jogos, a Rússia lançou uma invasão em larga escala da Ucrânia com o apoio da Bielorrússia. A Rússia e a Bielorrússia tiveram sanções impostas por várias organizações.
Mas Heraskevych quer que medidas mais duras sejam tomadas, já que o número de mortos na Ucrânia continua aumentando, com a Rússia continuando a atacar a nação: "É hora de todos os esportes banirem os atletas russos até que a guerra termine", disse Heraskevych ao The Guardian.
A maioria das Federações Internacionais emitiu banimentos gerais, enquanto um punhado de organizações, incluindo a Federação Internacional de Tênis e a Federação Internacional de Judô estão permitindo que eles compitam como neutros. Heraskevych argumentou que todos os atletas da Rússia estavam sendo apoiados pelo governo do país.
"Na minha opinião, todos os atletas russos devem ser suspensos dos esportes internacionais até que seu exército deixe o território da Ucrânia e até que paguem reparações para que todos os edifícios esportivos possam ser reconstruídos. A verdade é que nos próximos 10 anos a Ucrânia será empurrada para trás nos esportes. Em muitos lugares, nossa infraestrutura esportiva foi destruída. Nossos filhos não podem fazer nada”, afirmou Heraskevych
O ucraniano fez questão de ressaltar que nenhum atleta russo lhe enviou uma mensagem perguntando se estava bem ou se ainda estava vivo, mesmo aqueles mais conhecidos do circuito de Skeleton e que nenhum deles agiu contra a guerra, ou estão quietos ou apoiando.
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