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Motivado pela recuperação de Renan, vôlei masculino do Brasil aposta na força de seu grupo


Depois de enfrentar um ano sem competições por causa da pandemia e acompanhar a recuperação do técnico Renan Dal Zotto, a seleção masculina de vôlei confirmou a força de seu conjunto.

E é nele que aposta para buscar um lugar no pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A estreia será no dia 24, às 11h05 do Japão (23h05 de Brasília), contra a Tunísia, na Ariake Arena.

“Estou muito empolgado, motivado e feliz. O time vem crescendo nesses cinco anos, construindo uma coisa muito bacana. O Brasil é percebido como um dos favoritos ao título e sonhamos com uma medalha de ouro”, afirmou Renan.

“O time vai chegar na melhor condição, no melhor momento. Fizemos um ciclo muito consistente, acho que todo mundo está chegando em um momento bom fisicamente e mentalmente. O grupo é consistente como um todo, todo mundo se encaixa para ajudar da melhor forma possível”, completou Douglas Souza, campeão no Rio 2016.

Desde que Renan assumiu como treinador da equipe, em 2017, o time se manteve na liderança do ranking mundial de vôlei e conquistou títulos importantes como Copa dos Campeões (2017), Sul-americano (2017 e 2019), Pré-olímpico (2019), Copa do Mundo (2019) e Liga das Nações (2021).

Nos Jogos de Tóquio, a seleção está no Grupo B ao lado de adversários fortes como Argentina, Estados Unidos, França e COR (Comitê Olímpico Russo), além da Tunísia.

“Em 2016 também tivemos um chaveamento complicado. Quando você passa por elementos assim na fase de grupos chega às finais mais cascudo, pega mais pedreira. Temos plena confiança na nossa equipe tanto dentro quanto fora de quadra”, disse Lucarelli, que integrou o time campeão olímpico em 2016.

Os jogadores lembraram dos momentos complicados que passaram enquanto Renan esteve internado com Covid. E vêem a recuperação do treinador como uma motivação a mais para a seleção.

"Foi uma situação muito complicada. Ficamos apreensivos, e receber notícias diariamente era um pouco angustiante”, disse Lucarelli.

“O grupo foi maduro e conseguiu tirar uma coisa boa de tudo isso. A gente sabia que ele era forte e ia sair dessa. Virou uma motivação a mais, tínhamos que jogar bem para deixá-lo orgulhoso, para que não passasse raiva”, completou Douglas.

Renan revelou que assim que abriu os olhos no hospital iniciou uma contagem regressiva para voltar para a lateral da quadra, pensando nos Jogos. Ele passou 36 dias internado com Covid, chegou a ficar na UTI e ser intubado.

Para celebrar a recuperação, o treinador sonha com seu primeiro pódio olímpico no comando da seleção e, depois, já tem data marcada para a renovação dos votos com sua mulher, Annalisa.

Renan continua a fazer recuperação cardiorrespiratória em Tóquio, mas assim como o grupo, está pronto para estrear em busca de mais uma medalha.

Foto: Miriam Jeske/COB

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