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Guia Tóquio 2020: Tênis

Como funciona o tênis nas Olimpíadas

FICHA TÉCNICA
Local de disputa: Ariake Tennis Park
Período: 24 de julho a 1º de agosto
Superfície: Piso duro
Número de países participantes: 45
Atletas participantes: 188
Brasil: 6 atletas

HISTÓRICO
Esporte de origem inglesa, o tênis viveu uma história de amor e ódio com o Comitê Olímpico Internacional e os Jogos Olímpicos. Ele estava no programa esportivo da primeira edição de Olimpíada, em Atenas 1896, fazendo parte do evento até Paris 1924. Porém, um desentendimento entre Federação Internacional de Tênis (ITF) e COI sobre como definir tenistas amadores, fez a modalidade ficar 64 anos sem entregar medalhas oficiais na competição.

Nesse período o tênis fez aparições esporádicas nos Jogos Olímpicos, sendo um esporte de demonstração e exibição na Cidade do México 1968 e Los Angeles 1984 (com um limite de idade até 21 anos), antes de seu retorno definitivo, em Seul 1988.

Steffi Graf foi a primeira campeã olímpica oficial de simples feminino em 64 anos. Foto: Reprodução/Sportslumo
No torneio disputado na Coreia do Sul, o tênis foi dividido em quatro torneios, sendo eles em simples masculino e feminino e duplas masculinas e femininas. Nesta nova era do tênis no megaevento poliesportivo, não havia uma partida para a definição da medalha de bronze, fazendo dos atletas que chegavam na semifinal, automaticamente medalhistas olímpicos.

Isso mudou a partir de Atlanta 1996, com a inclusão de uma disputa pelo bronze. Outra adição ocorreu em Londres 2012, com o retorno da competição olímpica entre duplas mistas após 88 anos. Vale ainda destacar, que desde a edição do Rio de Janeiro 2016, a Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Associação de Tênis Feminino (WTA) e a ITF não dão pontos de ranking mundial para os tenistas que participam da Olimpíada.

BRASIL
Apesar de ter sucessos periódicos no circuito mundial de tênis, o Brasil nunca conquistou uma medalha olímpica oficial na modalidade. Nossa melhor campanha nas Olimpíadas veio das mãos de Fernando Meligeni, quarto colocado em Atlanta 1996, após perder na semifinal diante o espanhol Sergi Bruguera e levar a virada contra o indiano Leander Paes na disputa pelo bronze.

Melhor tenista brasileiro da história entre os homens, Gustavo Kuerten foi vítima de diversas lesões, o que o impediu de chegar várias vezes como um dos favoritos ao pódio no torneio. A melhor participação de Guga foi em Sydney 2000, quando foi eliminado nas quartas de final contra o russo Yevgeny Kafelnikov.

No torneio olímpico masculino de simples, outros brasileiros pararam nas quartas de final: Jaime Oncins em Barcelona 1992 e Thomaz Bellucci no Rio de Janeiro 2016. Já nas duplas, Bruno Soares e Marcelo Melo também nunca conseguiram disputar medalhas de forma direta, parando nas quartas em Londres 2012 e Rio 2016.

Já no feminino, o Brasil nunca conseguiu contar com a participação de sua melhor jogadora na história, Maria Esther Bueno. A carreira da ‘Bailarina do Tênis’ foi entre os anos 50 e 70, período em que a modalidade não era olímpica. Com isso, Gisele Miró teve a melhor campanha de uma brasileira no tênis feminino em simples, caindo na segunda rodada em Seul 1988.

Guia Tóquio 2020 Tênis

FORMATO DE DISPUTA
O tênis terá cinco torneios nos Jogos Olímpicos. Nas competições de simples feminino e masculino, cada chave contará com 64 tenistas, que disputarão confrontos eliminatórios em melhor de três sets. Um tiebreak será disputado caso uma das parciais empate em 6-6. Além da disputa pela medalha de ouro, com os vencedores das semifinais, haverá a batalha pelo bronze, com os perdedores das respectivas partidas.

Tóquio 2020 terá outras três competições da modalidade. Nas duplas masculinas e femininas, cada naipe contará com 64 tenistas, que formarão 32 times com atletas do mesmo país. Já nas duplas mistas, serão 16 homens e 16 mulheres, que formarão 16 times mistos, dentro de suas respectivas nacionalidades.

Nos três eventos de duplas, o formato de disputa é um pouco diferente em comparação aos campeonatos de tênis individual. Se repete a fórmula de jogo em melhor de três sets, com tiebreaks no primeiro ou no segundo set, caso aconteçam empates de 6-6. Porém, caso seja necessária a disputa de uma terceira parcial, ela ocorrerá no formato de super tiebreak, onde vence quem chegar primeiro aos 10 pontos (com no mínimo dois tentos de vantagem). Nas competições de duplas, os jogos também são eliminatórios. Além da disputa pelo ouro, com os vencedores das semifinais, haverá ainda o jogo valendo a medalha de bronze, com os perdedores das respectivas partidas.

ANÁLISES

SIMPLES MASCULINO
Favorito ao ouro: Novak Djokovic (SBR)
Candidatos ao pódio: Daniil Medvedev (ROC), Stefanos Tsitsipas (GRE) e Alexander Zverev (GER)
Podem surpreender: Diego Schwartzman (ARG)
Brasileiros: João Menezes e Thiago Monteiro

Dono de três títulos de Grand Slam nesta temporada, Novak Djokovic é o cara a ser batido no torneio de tênis olímpico em Tóquio 2020 e pode ficar perto da honraria do ‘Verdadeiro Golden Slam’ (conquista dos quatro Majors e do ouro olímpico).

Bronze em Pequim 2008, o sérvio tentará 'apagar’ da memória as duas duras derrotas diante o argentino Juan Martin del Potro em Olimpíadas, uma na disputa pelo bronze em Londres 2012 e outra na estreia do Rio 2016, para mirar no ouro e tentar fazer história por seu país.

Novak Djokovic nunca foi campeão olímpico de simples
Djokovic tem a medalha de bronze olímpica, conquistada em Pequim 2008. Foto: Philippe Huguen/AFP 
Jovens tenistas Daniil Medvedev, Stefanos Tsitsipas e Alexander Zverev também são fortes candidatos em Tóquio 2020, principalmente por terem conquistados grandes resultados no piso duro em suas respectivas curtas carreiras. Ambos já conquistaram troféus no ATP Finals, por exemplo. Medvedev tem duas finais de Grand Slam na superfície (US Open 2019 e Australian Open 2021) e chega como atual número 2 do mundo.

Quem poderá cravar de uma vez por todas seu nome na história dos Jogos Olímpicos é Andy Murray. Buscando uma façanha inédita, ele tentará o tricampeonato consecutivo em Tóquio, após ficar com o ouro em Londres 2012 e Rio 2016. Seria uma grande surpresa, devido ao seu grande período fora das quadras, causada por uma grave lesão no quadril (que fez o tenista até mesmo se aposentar temporariamente no meio deste ciclo).

Mas nem tudo são flores. Apesar de ótimos tenistas em quadra, também temos muitas ausências. A principal delas entre os homens, será a do campeão olímpico em Pequim 2008, Rafael Nadal. Desgastado, ele preferiu ficar de fora do megaevento e focar em sua parte física. Outra lenda do tênis que não estrá em Tóquio é o suíço Roger Federer (prata em simples em Londres 2012 e ouro nas duplas em Pequim 2008), que sentiu um retrocesso em sua lesão no joelho e decidiu ficar fora do megaevento. 

Além de Nadal e Federer, estão fora atletas como Juan Martin del Potro (bronze em Londres 2012 e prata no Rio 2016), por lesão, Dominic Thiem (campeão do US Open 2020) por opção, Stan Wawrinka (dono de três títulos de Grand Slam), por lesão e Matteo Berrettini, vice-campeão de Wimbledon 2021, por lesão na perna esquerda. 

Não podemos esquecer também dos brasileiros. Nesta edição, contamos com a participação do atual campeão pan-americano, João Menezes, e Thiago Monteiro, que conseguiu a classificação olímpica após algumas desistências. Nossas chances de pódio são remotas, mas vale se apegar na grande campanha protagonizada por Fernando Meligeni em Atlanta 1996, por exemplo.

SIMPLES FEMININO
Favoritas ao ouro: Osaka Naomi (JPN) e Ashleigh Barty (AUS)
Candidatas ao pódio: Aryna Sabalenka (BLR), Iga Swiatek (POL) e Garbiñe Muguruza (ESP)
Podem surpreender: Maria Sakkari (GRE) e Barbora Krejcikova (TCH), Petra Kvitova (TCH)
Brasileiras: Nenhuma

Apesar de contar claramente com duas favoritas ao ouro, os torneios de tênis feminino costumam ser mais equilibrados se comparados com os masculinos. Desta forma, temos um número maior de candidatas ao pódio e até mesmo de possíveis surpresas.

Osaka Naomi chega em situação adversa nos Jogos Olímpicos. Ela ficou dois meses longe das quadras após desistir de Roland Garros, alegando depressão e ansiedade. Ainda assim, ela pode alcançar o tão sonhado título olímpico em casa, jogando em casa e principalmente, na superfície que mais lhe proporcionou dividendos (títulos no US Open 2018 e 2020 e no Australian Open 2019 e 2021).

Osaka será uma das principais estrelas da delegação japonesa em Tóquio. Foto: Mike Frey/Tennis Photo Network
Ashleigh Barty, atual número 1 do mundo, também pode conseguir o ouro. Ela faz uma temporada muito sólida, coroada com o título do Torneio de Wimbledon 2021. Isso ajuda a australiana a ampliar cada vez mais seu domínio no circuito (principalmente entre os meses de março e julho), quando ocorrem os torneios de saibro e grama.

Correndo atrás de um pódio aparecem Aryna Sabalenka, que demonstra grande evolução em 2021; Iga Swiatek, que está cada vez mais sólida entre as principais jogadoras do circuito e em qualquer tipo de piso; Garbiñe Muguruza, que segue apresentando bom tênis, mesmo que lhe faltem alguns bons resultados em torneios maiores, como os Majors.

E como sempre acontece, todo ano surgem novas tenistas aprontando no circuito. nomes como, Barbora Krejcikova e Maria Sakkari podem surpreender no torneio olímpico, assim como têm feito no WTA Tour.

Krejcikova, por exemplo, foi campeã de simples e duplas femininas em Roland Garros 2021. Sakkari fez semifinal no Grand Slam parisiense, sua melhor campanha em eventos deste porte.

Infelizmente não temos brasileiras na chave de simples feminino em Tóquio. Após um caso de doping em 2019, quase no fim do ciclo, nossa melhor atleta na categoria, Beatriz Haddad Maia, ficou longe da classificação olímpica e agora mira uma nova ascensão no ranking mundial, além da participação em Paris 2024.

Importante destacar algumas ausências do torneio de tênis feminino em Tóquio 2020. Dona de quatro medalhas de ouro, uma delas em simples (Londres 2012), Serena Williams não vai disputar os Jogos Olímpicos por opção própria. Já sua irmã, Venus Williams, maior medalhista olímpica da história do tênis, não conseguiu a classificação via ranking mundial. 

Outras importantes tenistas não estarão nos Jogos por causa de lesões, como por exemplo, Simona Halep (campeã de Roland Garros 2018 e Wimbledon 2019), Monica Puig (campeã olímpica no Rio 2016) e Angelique Kerber (prata no Rio 2016), que optou por ter um período de descanso, para evitar uma lesão.

DUPLAS MASCULINAS
Favoritos ao ouro: Mate Pavic / Nicola Mektic (CRO) e Nicolas Mahut / Pierre-Hugues Hebert (FRA)
Candidatos ao pódio: Daniil Medvedev / Aslan Karatsev (RUS) e Juan Sebastian Cabal / Robert Farah (COL)
Podem surpreender: Matteo Berrettini / Fabio Fognini (ITA), Marcelo Demoliner / Marcelo Melo (BRA) e Joe Salisbury / Andy Murray (GBR)
Brasileiros: Marcelo Demoliner / Marcelo Melo

O torneio de duplas masculinas em Tóquio 2020 tem uma parceria com enorme favoritismo: Mate Pavic e Nicola Mektic. Os croatas venceram o Australian Open e Wimbledon, somaram mais de 8 mil pontos em cinco meses de circuito e são de forma disparada a melhor dupla do ano.

Pavic e Mektic conquistaram oito títulos em 2021. Foto: Paul Childs/Reuters
Mas se há um time que pode derrotar os croatas, é o time formado por Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Hebert, da França. Campeões em Roland Garros, a experiente parceria sabe lidar com momentos de pressão. Mas para bater de frente com Pavic e Mektic, eles precisarão superar a decepcionante campanha no Rio 2016, com queda na primeira rodada, e focar em combater os pontos fortes dos adversários.

Inclusive, quem bateu a dupla francesa no Rio 2016, foram os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah. Sexta melhor dupla em 2021, eles têm como melhor campanha em Majors nesta temporada, a semifinal de Roland Garros. De quebra, venceram Pavic e Mektic na final do ATP 500 de Dubai, no piso duro, em março.

Correm por fora a dupla italiana Matteo Berrettini e Fabio Fognini, que mesclam juventude e experiência (Fognini venceu o Australian Open nas duplas em 2015 e Berrettini vem e final em simples no Torneio de Wimbledon), além dos brasileiros Marcelo Demoliner e Marcelo Melo. A fase não é tão boa como já foi um dia e a dupla precisou ser formada às pressas, após Bruno Soares, parceiro habitual de Melo em competições por países, sofrer com um apendicite e desistir dos Jogos Olímpicos. Mas juntos, eles podem ser um forte fator, tendo chances de surpreender na chave de duplas. 

Quem também pode surpreender é Joe Salisbury e Andy Murray. Se em simples o sonho da quarta medalha olímpica pode ser quase impossível, nas duplas a situação muda de figura para o ex-número 1 do mundo individual. Salisbury está entre os 15 melhores duplistas do mundo, conta com um título do Australian Open (2020) em seu currículo, além de ser um atleta com resultados constantes.

De quebra, um possível pódio daria a Murray a única medalha que lhe falta entre as três competições olímpicas de tênis possíveis (além dos dois ouros em simples, ele tem uma prata nas duplas mistas, com Laura Robson em Londres 2012).

DUPLAS FEMININAS
Favoritas ao ouro: Barbora Krejcikova/ Katerina Siniakova (TCH) 
Candidatas ao pódio: Caroline Garcia / Kristina Mladenovic (FRA) e Ena Shibahara / Shuko Aoyama (JPN)
Podem surpreender: Garbiñe Muguruza e Carla Suarez Navarro (ESP) e Jelena Ostapenko / Anastasija Sevastova (LET)
Brasileiras: Luisa Stefani / Laura Pigossi

Aqui também encontramos duas favoritas ao título olímpico. Se em simples, Barbora Krejcikova pode surpreender, nas duplas ela e sua parceira tcheca Katerina Siniakova são os grandes nomes de 2021. Além do título conquistado em Roland Garros, a parceria obteve um bom vice-campeonato no Australian Open e o caneco no WTA 1000 de Madri.

Siniakova e Krejcikova conquistaram juntas três títulos de Grand Slam. Foto: Christophe Archambault/AFP
Quem também deve desempenhar um bom tênis, ainda mais por estarem jogando em casa, é a dupla Ena Shibahara e Shuko Aoyama, a segunda melhor de 2021 no ranking mundial. São quatro títulos na temporada, o principal deles conquistado no WTA 1000 de Miami.

Uma parceria que pode surpreender e escrever uma bela história neste torneio olímpico nas duplas femininas é entre Garbiñe Muguruza e Carla Suarez Navarro. As espanholas estiveram juntas no Rio 2016, onde caíram nas quartas de final.

Este ano marca a despedida de Suarez Navarro das quadras, após superar um câncer, um componente emocional a mais, num evento que já é carregado de muita emoção. Se souberem usar essa força natural, podem arrancar mais uma boa campanha nas Olimpíadas.

Após muita espera e algumas desistências, Luisa Stefani e Laura Pigossi conquistaram a classificação olímpica e poderão surpreender no evento. Luisa é a 23ª colocada no ranking individual das duplistas, enquanto Laura ocupa a 202ª posição, além de vir de dois títulos ITF em simples nesta temporada. Essa será a estreia olímpica desta dupla brasileira. 

DUPLAS MISTAS (lista de participantes ainda não foi divulgada)
Candidatos ao pódio: Maria Sakkari / Stefanos Tsitsipas (GRE), Rajeev Ram / Nicole Melichar (USA), Elena Vesnina / Aslan Karatsev (ROC) e Kristina Mladenovic / Pierre-Hugues Hebert (FRA)
Brasileiros: Luisa Stefani / Marcelo Melo ou Marcelo Demoliner

O torneio olímpico de duplas mistas conta com um período maior de inscrição, portanto, as parcerias devem ser anunciadas no dia 27 de julho. Porém, alguns nomes são especulados e outros já confirmaram o desejo em formar um time.

Uma dupla que provavelmente deve se destacar é Maria Sakkari e Stefanos Tsitsipas. Ambos estão em momento de franca ascensão no circuito mundial de tênis, atingindo nesta temporada seus melhores resultados na carreira, principalmente em torneios Grand Slam.

Duplas estadunidenses também sempre demonstraram força nos Jogos Olímpicos, chegando sempre nas fases mais decisivas. Neste caso, quem pode levar a bandeira do país bem longe na competição é a possível parceria entre Rajeev Ram e Nicole Melichar.

Outros destaques vão para possíveis parcerias da França, com Kristina Mladenovic e Pierre-Hugues Hebert e da Rússia, com Elena Vesnina e Aslan Karatsev

Por fim, acredita-se que a brasileira Luisa Stefani possa disputar a chave de duplas mistas. O que ainda não se sabe é quem poderá ser seu parceiro. Entre os quatro tenistas brasileiros (homens) em Tóquio, acredita-se que Marcelo Melo ou Marcelo Demoliner possam completar a parceria. Independentemente da configuração na dupla, sem dúvida será um forte fator no evento. 

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