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Ane Marcelle dos Santos treina combates e explica desempenho na fase classificatória


Apesar da decepção de ter ficado de fora da prova de duplas mistas, Ane Marcelle dos Santos mostra confiança que ela conseguirá um bom resultado na disputa individual do tiro com arco. A arqueira brasileira, dona da melhor classificação em Jogos Olímpicos, disputará a primeira rodada eliminatória da Olimpíada de Tóquio, com previsão de início às 5h57 da manhã desta quinta-feira (29), horário de Brasília.

Durante a rodada de classificação disputada na sexta-feira (23) sob um sol escaldante e um vento constante, Ane Marcelle dos Santos terminou em 33° com 636 pontos, um a menos do que os 637 alcançados na Rio de Janeiro. Ela enfrentará na quinta a mexicana Ana Vasquez, que marcou apenas um ponto a mais e ficou em 32ª.



Na Olimpíada de 2016, ela passou em 26° e conseguiu alcançar as oitavas de final, melhor resultado do Brasil na história e também de sua carreira. Repetir o desempenho será bem difícil desta vez: em caso de vitória na estreia, ela deve agendar um jogo de segunda rodada contra a sul-coreana San An, que bateu o recorde olímpico e vai em busca do terceiro ouro em Tóquio 2020, depois dos títulos por equipes e duplas mistas.

Segundo Ane, "a prova foi boa, por mais que tenha tido vento constante, o que atrapalhou um pouco". Uma das séries foi particularmente ruim e ela marcou apenas 1 ponto. "Nesse momento deu uma rajada de vento muito forte e tentei manter o braço parado o mais possível, o que foi impossível. Mas eu não deixei essa flecha ruim me afetar. Me recuperei ponto a ponto e consegui fazer uma pontuação razoável. Não foi a pontuação que eu esperava, mas gostei da classificação".

Agora o treino está totalmente voltado para a fase de combates, visando as eliminatórias. Entender as condições climáticas do local e como pode afetar a disputa é fundamental para a estratégia traçada por Ane Marcelle e a equipe.

Tiro com arco do Brasil só no individual

Ane Marcelle dos Santos no tiro com arco
O Brasil ficou de fora da disputa por equipes mistas. Havia expectativa de que as somas dos tiros de Ane Marcelle e Marcus D'Almeida colocassem o Brasil entre as 16 equipes classificadas, mas ao fim da disputa feminina, o Brasil estava em 15° lugar, mas terminou apenas em 20°, com 1287 pontos.

"A gente estava bem confiante que conseguiria classificar o misto e foi muito difícil para a gente se adaptar ao vento e isso atrapalhou um pouco. Fomos medalha de ouro no misto do Pan de Monterrey em 2021 e viemos do México bem confiante que conseguiríamos a classificação. Infelizmente não veio essa conquista", comentou Ane.

Fotos: Jonne Roriz / COB


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