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Grã-Bretanha não irá priorizar a vacinação de seus atletas: "Seria moralmente errado"

 


Mesmo com boatos de que os Jogos Olímpicos de Tóquio seriam cancelados, os protocolos e as programações seguem as mesmas. É o que garante o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach: "No momento, não temos motivos para acreditar que os Jogos Olímpicos não serão iniciados em 23 de julho".

O protocolo para estar na vila olímpica envolve a autorização dos atletas cinco dias antes do início da competição e a obrigatoriedade de saída até 48 horas após o final da participação. Além disso, a PCR será realizada em um ciclo de três a cinco dias. O COI, por enquanto, deixou de lado a opção de vacinar todos os atletas, dado o atual cenário em que as doses enviadas aos países diminuíram.

O Comitê Olímpico Britânico já manifestou sua intenção de não acelerar o processo de vacinação em benefício dos atletas que participarão dos Jogos de Tóquio. Seu presidente, Hugh Robertson, tem sido enérgico a esse respeito. “Seria totalmente errado do ponto de vista moral buscar a opção de atletas, em perfeitas condições físicas, dispensar a espera enquanto pessoas clinicamente vulneráveis ​​e na linha de frente aguardam suas vacinas”, disse ele em comunicado coletado pelo Daily Mail. 

“Dificilmente se justificaria que, por exemplo, Dina Asher-Smith (vice-campeã mundial nos 100 metros e bronze no 4x100 no Rio 2016) seja vacinada antes de um policial ou de uma enfermeira”, continuou Robertson

Hugh Robertson não tem dúvidas sobre a realização dos Jogos Olímpicos, mesmo que os atletas não estejam vacinados: "Outros cuidados, como exames, distanciamento social e bolha, serão tomados conforme necessário." 

Ele também sabe que não será possível ver estádios e corredores lotados de torcedores: “Vimos outros esportes de elite e as pessoas gostaram deles na televisão. A esmagadora maioria das pessoas só tem acesso aos Jogos Olímpicos pela mídia, para que o público estará lá. "

Foto: Reprodução/Marca

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