O adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio trouxe inúmeros desafios e a necessidade do Comitê Olímpico do Brasil (COB) alterar seu planejamento esportivo de forma rápida para minimizar os prejuízos na preparação dos atletas.
Desde 23 de março de 2020, quando o mundo olímpico parou, o COB começou a trabalhar para minimizar os danos na preparação dos atletas e recoloca-los em atividade o quanto antes.
A Missão Europa, entre outras ações em parceria com as Confederações, recolocou o Time Brasil em atividade novamente e trouxe boas perspectivas para os Jogos Olímpicos daqui a cerca de sete meses.
“Conseguimos superar um período de grandes dificuldades e entender como esse processo poderia impactar na performance dos atletas brasileiros. COB, confederações e clubes conseguiram prover boas condições de treinamento aos atletas. Acredito que chegamos a um cenário equilibrado, numa condição melhor do que a perspectiva do que tínhamos em março e abril”, avaliou o diretor geral do COB, Rogério Sampaio, medalhista de ouro no judô em Barcelona 1992.
Para o diretor de Esportes do COB, Jorge Bichara, os próximos meses serão cruciais para um bom desempenho em Tóquio. “Temos potencial para nos apresentarmos bem. Estamos em um período extremamente importante da preparação, que definirá nossa possibilidade de performance nos Jogos Olímpicos. Todo o nosso esforço e trabalho estão concentrados para que possamos chegar em Tóquio na nossa melhor condição. Estou confiante de que o Brasil vai estar bem preparado. Esse é o nosso compromisso”, enfatizou Bichara.
Principal projeto de retomada dos treinamentos do Time Brasil em 2020, a Missão Europa também foi importante para o COB testar protocolos. “A Missão Europa foi uma ação planejada com dois objetivos claros: possibilitar o retorno das atividades esportivas para as modalidades com mais dificuldades no país e a consequente volta às competições, que também foi cumprida. Os atletas e treinadores que lá estiveram nos deram uma sinalização de aceitação e validação ações muito significativas, o que nos dá a certeza de que foi um grande acerto”, considerou Marco La Porta, vice-presidente do COB e chefe da Missão Brasileira em Tóquio.
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