O cavaleiro emiradense Abdul Al Ghailani teve sua pena reduzida de um ano para oito meses, pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), no caso em que foi condenado pelo Tribunal da Federação Equestre Internacional (FEI) por cometer maus-tratos ao seu cavalo.
O caso começou em fevereiro do ano passado, quando um protesto da Clean Endurance acusou Al Ghailani de abuso contra seu cavalo Sarab, durante o evento President Cup. O Tribunal da FEI decidiu então que o cavaleiro provavelmente estaria causando dor e desconforto desnecessário ao animal "chutando-o excessivamente e puxando as rédeas com as mãos altas".
O atleta não conseguiu a anulação de sua suspensão no CAS, embora tenha conseguido uma redução na pena. A Corte observou que essa havia sido sua primeira punição, acrescentando que não tratava-se de um abuso ao cavalo, que passou por avaliações veterinárias e pelo juri de campo no dia do torneio.
No entanto, mesmo com a suspensão reduzida, Al Ghailani deverá pagar uma multa e custos legais impostos pela FEI, além de US$ 3.175 (cerca de R$ 17 mil) para honorários legais da entidade.
Outras alterações em punições
A amazona tcheca Emma Augier de Moussac, que havia sido punida por dois anos, teve sua pena reduzida para um ano, após fazer acordo que foi aceito pela entidade. Ela testou positivo para um diurético chamado hidroclorotiazida, que é proibido pela Agência Mundial Antidoping (WADA). Suspensa desde o ano passado, a atleta completou um ano de punição no dia 27 de junho de 2020, podendo já voltar a competir.
Já o cavaleiro mexicano Nicolas Pizarro também chegou a um acordo com a FEI, após provar que seus cavalos "Linkin Park" e "Come Back" testaram positivo para substâncias proibidas após contaminação na fábrica de ração que fornece os alimentos para estes animais. Portanto foi avaliado que não houve negligência por parte da equipe do atleta, não sendo mais alvo de punição.
Foto: Reprodução/YouTube
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