A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) divulgou, na tarde de ontem (13), uma série de mudanças na agenda do esporte para 2020 e 2021. Entre as alterações, está a estipulação de uma data para o retorno das disputas pelas ligas nacionais em 2020, após a paralisação devido à crise do novo coronavírus e ao adiamento dos Jogos Olímpicos para o ano que vem.
Segundo boletim da entidade, a partir do dia 01 de junho, os torneios nacionais de clubes poderão ser retomados, seja para continuar o campeonato de 2019-2020, seja para começar a temporada 2020-2021. Esse retorno, porém, só será permitido caso os organizadores dos torneios possam garantir a integridade física e o bem-estar dos atletas, das comissões técnicas, dos árbitros e de todos os demais profissionais envolvidos, considerando as orientações das autoridades de saúde de cada país.
As principais ligas de voleibol do planeta, como a Superliga do Brasil e a Liga Italiana, haviam optado por encerrar os campeonatos nacionais da última temporada sem declararem um campeão. Assim, a tendência é que, no segundo semestre, as competições voltem a ser disputadas do zero. A FIVB divulgou o dia 18 de abril de 2021 como limite máximo para conclusão das ligas.
Os torneios continentais de clubes, como o Sul-Americano e a Champions League, também ganharam um prazo máximo para serem finalizados: 02 de maio de 2021. Vale ressaltar que a Confederação Europeia de Voleibol (CEV) encerrou a Champions League deste ano antes do fim, tanto na versão masculina, quanto na feminina.
Outro anúncio se refere à Liga das Nações (VNL). Uma semana depois de cancelar a edição de 2020 do campeonato, a FIVB divulgou as datas para a VNL de 2021. A competição irá do início de maio até o dia 27 de junho, terminando cerca de um mês antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A federação confirmou também que a Itália (masculino) e a China (feminino) continuarão sendo as sedes para as finais dos dois torneios.
Em relação aos campeonatos continentais de seleções, a entidade delimitou o período entre 19 de agosto e 19 de setembro de 2021 como base para sua realização. As confederações de cada continente terão liberdade para determinar os critérios de classificação para seus respectivos torneios.
Sobre todas essas mudanças, o presidente da FIVB, Ary Graça Filho, afirmou que “as decisões aprovadas pelo Conselho de Administração da FIVB e pelo Comitê Executivo da FIVB são essenciais para salvaguardar a saúde e o bem-estar de toda a família do voleibol durante esses tempos sem precedentes”.
O brasileiro pediu ainda por coletividade durante este período conturbado que o mundo enfrenta. “Não há dúvida de que o importante agora é que todos trabalhem juntos e ajam como um na tomada de fortes medidas coletivas em benefício do nosso esporte”, disse o presidente.
O brasileiro pediu ainda por coletividade durante este período conturbado que o mundo enfrenta. “Não há dúvida de que o importante agora é que todos trabalhem juntos e ajam como um na tomada de fortes medidas coletivas em benefício do nosso esporte”, disse o presidente.
Foto: Igor Novara Volley/Divulgação
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