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Quatro atletas paralímpicos do Uzbequistão recebem suspensão de quatro anos por doping


O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) anunciou, na segunda-feira, 16, a suspensão de três atletas uzbeques do halterofilismo e um do salto em distância, por um período de quatro anos por violação às regras antidoping. Todas as quatro infrações ocorreram num espaço de seis meses.

Ismira Islomova e Shakhzoda Mamadalieva testaram positivo após o Campeonato Europeu de Halterofilismo de 2018, realizado em Berck-Sur-Mer, na França. A punição das duas foi iniciada em 31 de agosto de 2018 e irá até 30 de agosto de 2022.

Muslima Nuriddinova, uma terceira halterofilista uzbeque, foi pega com traços de metilstenbolona após o Campeonato da Ásia-Oceania, de setembro de 2018, ocorrido em Kitakyushu, no Japão. Sua punição data de 30 de novembro de 2018 até 29 de novembro de 2022.

Mamadalieva e Nuriddinova conquistaram a medalha de ouro na categoria júnior nas competições para as quais testaram positivo para as substâncias proibidas. As duas medalhas serão retiradas, bem como todos os resultados posteriores. Nuriddinova chegou a quebrar o recorde asiático na ocasião.

O outro atleta do Uzbequistão a receber uma suspensão de quatro anos foi o saltador em distância Kamolakhon Abdullaeva. Ele foi pego no doping após competir nas classes T45, T46 e T47 dos Jogos Para-Asiáticos de 2018, ocorrido em Jacarta, na Indonésia. Ele estará inelegível das pistas até 10 de fevereiro de 2023.

Com tantos casos, o IPC se mostrou preocupado com a questão do doping e ligou o alerta para o futuro. 

"Estamos muito alarmados e preocupados com o número de casos no Uzbequistão. O IPC imediatamente tomou medidas com um programa aprimorado de testes, quando ficou claro que quatro atletas - um dos quais era menor de idade no momento da violação - deram positivo para esteroides androgênicos anabolizantes em um período de seis meses. Uma investigação sobre as práticas de doping continuará e outras ações poderão ser tomadas para garantir que os atletas compitam em igualdade de condições", disse James Sclater, diretor de questões antidoping do IPC.

Foto: Florent Pervillé/IPC

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