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Brasil receberá duas edições do Campeonato Mundial de Paraciclismo de Pista


Após dois anos da edição brasileira, no Rio de Janeiro em 2018, que foi considerada uma das mais bem organizadas da história, o Mundial de Paraciclismo de Pista retorna ao Brasil para duas outras edições. O acordo entre a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e a União Ciclística Internacional (UCI), publicado no início desta semana, contempla a realização da competição em 2021 e 2024.

“Quando apresentamos a intenção de realizar a primeira edição no Brasil, fomos taxados de malucos, diziam que não iriamos conseguir controlar um evento de tamanha magnitude. Após a realização, foram só elogios, principalmente das entidade internacionais, que chegaram a utilizar a nossa edição como referência para diversas situações.  Agora, estaremos trabalhando não só com o objetivo de entregar um evento de alto nível, mas também pensando em atrair novos apoiadores para, juntos, construirmos um legado positivo para a modalidade”, declarou José Luis Vasconcellos, presidente da CBC.

A escolha do Brasil novamente como sede do mundial, reflete o bom trabalho desenvolvido pela atual gestão da confederação, que nos últimos 4 anos, só no Paraciclismo, realizou mais de 10 etapas internacionais, 4 campeonatos continentais e 1 mundial, todos transformados em referencias tanto pela Confederação Pan-Americana de Ciclismo (COPACI) como pela UCI.

O palco do evento será mais uma vez o Velódromo do Rio, localizado no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. A pista, apontada como uma das mais rápidas do mundo, estará recebendo aproximadamente 700 paratletas de alto nível representantes de 50 países durante as duas próximas edições que serão realizadas no Brasil.

O projeto começou a ser desenhado logo após a edição de 2018, onde a organização foi bastante elogiada pela UCI e também por todas as delegações que participaram, além da imprensa internacional. Pouco tempo depois se iniciaram as conversas com a União Ciclística Internacional, que demonstrou muito entusiasmo e receptividade com o interesse brasileiro na realização de outras edições.

A ideia, além de promover e fomentar a modalidade no país, pretende também agitar o Parque Olímpico, deixando um legado que será apresentado como modelo na utilização do velódromo como ferramenta de inclusão social e transformação de vidas através do esporte.

Foto; CPB/MPIX

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