Últimas Notícias

Guia do Mundial de Handebol Feminino 2019 - Grupo A


O último grande evento do ano nos esportes olímpicos será disputado a partir deste sábado (30) indo até o dia 15 de dezembro. O Mundial de Handebol Feminino será realizado no Japão e terá a participação de 24 seleções, divididos em 4 grupos com 6 equipes cada. As 3 melhores seleções de cada chave, avançam para a próxima fase, onde formarão outros 2 grupos, levando os resultados obtidos na primeira fase.

As seleções que não se classificarem para a segunda fase, disputarão a President's Cup, torneio de consolação para definir o posicionamento final.

Na segunda fase, as 12 seleções classificadas formarão outros 2 grupos com 6 equipes, em que as equipes classificadas do Grupo A enfrentam somente as do Grupo B, enquanto as seleções do Grupo C enfrentam as do Grupo B. As duas melhores de cada grupo se classificam para as semifinais. A campeã garante vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Confira abaixo a prévia do Grupo A:

HOLANDA

Participações: 11
Melhor colocação: Vice-campeã em 2015
Posição no último Mundial: 3° lugar

Primeira Fase:
30 de novembro - Holanda x Eslovênia
2 de dezembro - Angola x Holanda
3 de dezembro - Holanda x Cuba
5 de dezembro - Sérvia x Holanda
6 de dezembro - Holanda x Noruega

Desde o histórico vice-campeonato mundial em 2015, a Holanda foi estabelecida como uma das principais forças do handebol. De lá pra cá, foi a única seleção a chegar às semifinais de todos os principais campeonatos internacionais: Além da prata no Mundial 2015, foi prata no Europeu em 2016, bronze no Mundial 2017 e da Euro 2018. Em sua primeira participação em Jogos Olímpicos (Rio 2016), as holandesas ficaram próximas do pódio, ficando em quarto lugar, eliminado o Brasil na fase de quartas de final.

Este Mundial será o primeiro de Emmanuel Mayonnade à frente do comando técnico. O francês é conhecido pelo trabalho de sucesso no Metz, atual tetracampeão do país e onde joga a base da seleção da França. Além disso, ele levou a equipe ao Final Four da Champions League e foi eleito o melhor treinador da competição.

A Holanda conta com algumas ausências importantes. Uma delas é da central Nycke Groot, que após 14 anos defendendo o país, decidiu se aposentar da seleção e focar apenas no seu clube atual Odense (DEN). Outra foi a pivô Yvette Broch, que se aposentou precocemente do handebol devido a uma série de lesões.

Apesar das ausências, a Holanda continua com uma base forte, com destaques para a goleira Tess Wester, eleita a melhor da posição do Mundial 2015, e das armadoras Lois Abbingh, eleita para a seleção do Mundial 2017, e Kelly Dulfer, jogadora do Borussia Dortmund e eleita a melhor defensora da Euro 2018.

NORUEGA


Participações: 19
Melhor colocação: Campeã em 1999, 2011 e 2015
Posição no último Mundial: Vice-campeã

Primeira Fase:
30 de novembro - Noruega x Cuba
2 de dezembro - Eslovênia x Noruega
3 de dezembro - Noruega x Sérvia
5 de dezembro - Noruega x Angola
6 de dezembro - Holanda x Noruega

A Noruega é a seleção que mais subiu ao pódio em Mundiais. Ao todo foram três títulos, quatro vices e outros três terceiros lugares. Na última edição, as norueguesas foram derrotadas pela França na final e não conseguiram defender o título conquistado em 2015, o seu último Mundial. Apesar deste sucesso recente, as norueguesas não fizeram uma boa Euro no ano passado, ficando apenas em quinto lugar, sua pior colocação em 18 anos.

Há dez anos no comando técnico, o islandês Thorir Hergeirsson conquistou três títulos europeus, dois mundiais e um ouro olímpico, além de ter sido eleito o técnico do ano pela IHF em cinco oportunidades. A principal jogadora desta seleção é a central Stine Oftedal, eleita a melhor jogadora do último Mundial.

SÉRVIA


Participações: 5
Melhor colocação: Vice-campeã em 2013
Posição no último Mundial: 9° lugar

Primeira Fase:
30 de novembro - Sérvia x Angola
2 de dezembro - Cuba x Sérvia
3 de dezembro - Noruega x Sérvia
5 de dezembro - Sérvia x Holanda
6 de dezembro - Sérvia x Eslovênia

A Sérvia é uma seleção de boas lembranças para o Brasil, já que foram as adversárias na final que deu o título inédito para as brasileiras. Esta foi a única final de Mundial em que as sérvias conseguiram chegar até então, quando foram, na ocasião, anfitriãs do torneio.

A Sérvia conta em seu elenco com algumas remanescentes da campanha histórica de 2013, com destaque para a ponteira Katarina Krpez Slezak, artilheira da Euro 2018 e da central Andrea Lekic, maior artilheira da história da seleção.

ESLOVÊNIA


Participações: 5
Melhor colocação: 8° lugar em 2003
Posição no último Mundial: 14° lugar

Primeira Fase:
30 de novembro - Holanda x Eslovênia
2 de dezembro - Eslovênia x Noruega
3 de dezembro - Eslovênia x Angola
5 de dezembro - Cuba x Eslovênia
6 de dezembro - Sérvia x Eslovênia

A Eslovênia é uma seleção emergente no cenário mundial, estando presente nas duas últimas edições de campeonatos mundiais e continentais. Apesar de não ter conseguido ficar no Top 10 nos últimos torneios disputados, as eslovenas já protagonizaram algumas surpresas, como no último Mundial, em que venceram a França, que viria a se sagrar campeã mundial em seguida e na Euro 2018, em que venceram a Rússia, atual campeã olímpica e que viria se sagrar vice-campeã deste torneio.

A equipe é dirigida por Uros Bregar desde 2015. Ele também treina o RK Krim, principal equipe do país e base da seleção eslovena. Nesta equipe jogou a armadora Tjasa Stanko, eleita a revelação da Champions League do ano passado. Outra destaque da equipe é a armadora Ana Gros, que foi eleita para a seleção da Champions League da temporada 2017-18, quando jogava pelo Metz. Atualmente ela joga pelo Brest.

ANGOLA


Participações: 14
Melhor colocação: 7° lugar em 2007
Posição no último Mundial: 19° lugar

Primeira Fase:
30 de novembro - Sérvia x Angola
2 de dezembro - Angola x Holanda
3 de dezembro - Eslovênia x Angola
5 de dezembro - Noruega x Angola
6 de dezembro - Angola x Cuba

O principal nome de Angola está no banco de reservas. É o dinamarquês Morten Soubak, que fez história com a Seleção Brasileira conquistando o histórico título mundial em 2013. Ele deixou o Brasil após os Jogos Olímpicos do Rio e assumiu a seleção africana, ficando em 19° lugar em seu primeiro mundial dirigindo  "As Pérolas".

Soubak também dirige o Primeiro de Agosto, principal clube do país e base da seleção angolana. Neste clube jogam a armadora Isabel Guialo, a ponteira Natália Bernardo e a pivô Albertina Kassoma, algumas das principais jogadoras da equipe.

CUBA


Participações: 3
Melhor colocação: 21° lugar em 1999
Posição no último Mundial: Não disputou

Primeira Fase:
30 de novembro - Noruega x Cuba
2 de dezembro - Cuba x Sérvia
3 de dezembro - Holanda x Cuba
5 de dezembro - Cuba x Eslovênia
6 de dezembro - Angola x Cuba

A última vez que Cuba disputou um Campeonato Mundial foi em 2015 na Dinamarca, quando ficou em 23° lugar. Nesta edição despontou a jovem central Eyatne Rizo, que na época tinha apenas 20 anos quando marcou 41 gols na competição, despertando o interesse dos clubes europeus. Hoje ela atua no Fleury Loiret (FRA).

Além da Rizo, outras atletas atuam no handebol europeu, como a ponteira Gleinys Reys, que joga no clube espanhol Remudas e a pivô Yunisleidy Camejo, que joga no Bera Bera, também da Espanha.

0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar