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Presidente da FIS pede desculpa após controvérsia sobre ditaduras



O presidente da Federação Internacional de Esqui (FIS), Gian-Franco Kasper, pediu desculpas aos atletas pela controvérsia causada depois que ele afirmou que é mais fácil organizar os Jogos Olímpicos em países governados por uma ditadura.

O suíço de 75 anos disse que o comentário "não deveria ser feito literalmente", mas que ele assumiu "total responsabilidade" pelo drama causado, ao mesmo tempo em que também buscava esclarecer citações sobre a redução de vagas nas Olimpíadas de Inverno.

Dois Campeonatos Mundiais da FIS estão ocorrendo atualmente e Kasper afirmou que sentia muito que o foco tivesse sido tirado dos atletas.

O Campeonato Mundial Alpino está em andamento em Åre, na Suécia, enquanto Utah, nos Estados Unidos, realiza os Campeonatos Mundiais de Esqui Estilo Livre e Snowboard.

Em entrevista ao jornal suíço-alemão Tages-Anzeiger, Kasper teria dito: "Ditadores podem organizar eventos como esse sem pedir permissão ao povo".

Acredita-se que seja uma referência aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de 2022 na capital chinesa, Pequim, onde os limites de mandato para o presidente foram abolidos no ano passado.

"Recentemente, um relatório apareceu na mídia suíça com vários comentários controversos atribuídos a mim", disse Kasper.

"Em primeiro lugar, gostaria de pedir desculpas, pois esses comentários não foram feitos para serem tomados literalmente, mas isso não ficou claro na história final."

Kasper também endereçou seus comentários sobre o tamanho dos Jogos Olímpicos de Inverno, onde ele sugeriu "precisamos ter cuidado para não nos matarmos por ter muito".

Ele também afirmou que o Comitê Olímpico Internacional (COI), onde ele é membro do Conselho Executivo, precisa de uma "Olimpíada de Inverno mais modesta".

Essa visão foi questionada, já que a FIS tem muito mais eventos no programa olímpico de inverno do que qualquer outro órgão de governo.

Kasper anteriormente causou indignação quando comparou os apelos para que a Rússia fosse banida dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 em Pyeongchang para o holocausto.

Foto:Getty Images

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