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CPB estabelece meta de Top 10 para os Jogos Paralímpicos de 2020 e 2024

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) apresentou, na quinta-feira (26), em um evento realizado no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, seu planejamento estratégico para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e de Paris 2024. A cerimônia também marcou a assinatura de um termo de parceria entre a entidade e a cidade de Hamamatsu, que será a casa da delegação brasileira durante o período de aclimatação dos atletas para as Paralimpíadas no Japão.

O termo foi assinado pelo presidente do CPB, Mizael Conrado, e pelo prefeito de Hamamatsu, Yasumoto Suzuki. O governador de São Paulo, Márcio França, foi representado por Linamara Rizzo Battistella, secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo.

Localizada a 260 quilômetros ao sul de Tóquio, Hamamatsu, que também será uma das sedes do país para parte da delegação dos Jogos Olímpicos, abriga a maior colônia brasileira no Japão, motivo considerado como um dos principais no interesse de receber a delegação paralímpica do Brasil.

“Hoje, temos essa oportunidade de celebrar a parceria entre o CPB e a cidade de Hamamatsu. O presidente Mizael tem se esforçou muito para que isso se tornasse realidade e agradecemos a ele e a toda a diretoria do CPB”, afirmou o prefeito Yasumoto Suzuki. “O Japão está se preparando para 2020 e o governo japonês pensou em um sistema em que a cidade não só recebe a delegação de um país, mas procura aprofundar o relacionamento com aquele país. A cidade de Hamamatsu terá a honra de receber a delegação brasileira e nós nos sentimos muito felizes e orgulhosos por isso”, prosseguiu o prefeito.

Top 10
Oitavo colocado no quadro geral de medalhas durante os Jogos Paralímpicos Rio 2016, com 72 medalhas, o Brasil tem como meta se manter entre os top 10 tanto em Tóquio quanto em Paris. Para isso, o CPB projeta que os atletas conquistem entre 60 e 75 medalhas em Tóquio 2020 e entre 70 e 90 em Paris 2024. Seguir como a principal potência continental, por meio dos Jogos Parapan-Americanos, também é o intuito do CPB. Desde o Rio 2007, o país liderou o quadro de medalhas em todas as edições do Parapan.

“A elaboração do planejamento estratégico 2017-2024 é um marco para o Comitê Paralímpico Brasileiro e deixa claro o compromisso que temos de estabelecer um caminho para alcançarmos as metas nele definidas”, disse Mizael Conrado. “O objetivo é consolidar o Brasil como uma das dez potências do mundo paralímpico e que ele nunca mais saia desse posto”, continuou o dirigente, que entregou o planejamento estratégico a Simone Rocha Camargo, presidente do Conselho de Atletas do CPB.

“É com alegria e com muita esperança que recebo esse planejamento estratégico. O que posso desejar a esse Comitê é que tudo o que está aqui se concretize e que nosso país possa se tornar um lugar melhor para as pessoas com deficiência”, agradeceu Simone.

Participação feminina e capacitação
O planejamento estratégico do CPB também prevê uma participação cada vez maior das mulheres nas delegações brasileiras e, para isso, foram criados indicadores. O planejamento projeta que, nos Jogos Para-Panamericamos de Santiago 2023, pelo menos 38% da delegação seja formada por mulheres.

Mizael ainda falou sobre a importância da inclusão das pessoas com deficiência na força de trabalho e destacou os esforços que o CPB tem feito no sentido da capacitação profissional dos atletas para que eles tenham uma carreira após encerrarem a trilha no esporte de alto rendimento.

“O plano inicial era ter até 2021 30% de todos os funcionários com alguma deficiência fazendo parte do quadro do CPB. Hoje já temos mais de 50% do quadro com pessoas com deficiência e esperamos que isso possa ser exemplo para as empresas”, afirmou Mizael. O CPB vai lançar em breve um edital que vai garantir 300 bolsas de estudos no ensino superior para os atletas ligados ao CPB e às confederações.

Em outra frente no esforço de inclusão das pessoas com deficiência, o CPB tem com objetivo capacitar, até 2020, ao menos 2.500 profissionais que vão atuar em diferentes segmentos no esporte voltado para crianças, jovens e adultos com deficiência. A meta é capacitar 100 mil professores de educação física da rede de ensino para trabalhar com pessoas com deficiência.

“Sabemos que o esporte é uma das principais ferramentas da inclusão das pessoas na sociedade. Pretendemos capacitar, até 2025, 100 mil professores da rede pública, pensando na inclusão das pessoas com deficiência”, encerrou Mizael Conrado.

Foto e Fonte: Rede do Esporte


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