Estreando no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, as
Seleções Brasileiras feminina e masculina de basquete em cadeira de
rodas chegaram para a sua primeira semana de treinamento do ano nesta
semana, de 2 a 7 de abril.
Acostumados a se reunirem no Rio de
Janeiro, nas instalações da ANDEF (Associação Niteroiense dos
Deficientes Físicos), as delegações decidiram mudar, em 2018, o local de
treinamento das duas equipes. A opção pela troca de ambientes se deu
por uma série de motivos, entre eles a estrutura, as condições e a
possibilidade de intercâmbio entre atletas de diferentes modalidades que
o CT Paralímpico oferece, como contou o técnico da Seleção feminina,
Martoni Sampaio. “Está sendo fantástico. Toda essa estutura do CT vai
nos ajudar muito na melhor preparação possível para as competições",
disse.
Além dos treinos, os atletas também passaram por alguns
testes, monitoramentos e avaliações nos últimos dias. O técnico da
Seleção masculina, Tiago Frank, diz que trazer as semanas de treinamento
para o CT abre a possibilidade “não só para a prática do basquete em
cadeira de rodas em si, mas para outro campos que avaliam as capacidades
físicas dos atletas e os ajudam em seu desenvolvimento.”
Vileide
de Almeida, de Belém, Pará, faz parte da Seleção Brasileira desde os
Jogos de Pequim, em 2008, e já havia estado no CT para o Campeonato
Brasileiro feminino de basquete em cadeira de rodas. “As pessoas são
muito acolhedoras e, quando o atleta encontra um lugar assim, é como se
fosse a casa dele. É muito agradável”, comentou ela, que perdeu os
movimentos do pé esquerdo por uma mordida de cobra na perna quando tinha
11 anos.
As Seleções Brasileiras feminina e masculina do
basquete em cadeira de rodas voltam ao CT em maio, entre 13 e 20, em
julho, entre 8 e 19 e, por último, em agosto, de 5 a 13, período que
antecede o Campeonato Mundial na Alemanha, marcado para 14 a 26 de
agosto.
Foto: Divulgação
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