O presidente do Atletismo Quênia (AK) disse à Reuters que outro atleta de alto nível falhou em um teste de doping. Jackson Tuwei disse à Reuters que a IAAF havia encontrado o teste positivo, mas disse que a identidade do atleta ainda não poderia ser revelada.
O sucesso médio e interurbano do Quénia tem sido prejudicado por casos de doping envolvendo atletas de elite. Funcionários estimam o número de testes positivos em cerca de 50 nos últimos quatro anos.
"Há outro atleta de alto nível que também falhou em um teste de doping, mas temos que esperar por procedimentos legais a serem seguidos. Obviamente, não podemos dizer quem é o atleta.", disse Tuwei à Reuters em entrevista na quinta-feira (27).
A notícia do teste vem depois de Sumgong, que no ano passado se tornou a primeira mulher queniana a ganhar ouro olímpico na maratona, testou positivo para a EPO (eritropoietina), que foi testada em um teste fora da competição realizado pela IAAF. O doping foi considerado crime no Quênia em junho de 2016.
Tuwei disse que a IAAF rejeitou a explicação de Sumgong sobre as circunstâncias que levaram a seu teste positivo.
"Sua explicação foi rejeitada e ela foi ordenada a enviar uma explicação mais convincente antes de tomar medidas adicionais", disse Tuwei.
O teste positivo de Sumgong veio após uma proibição de quatro anos entregue à campeã multi-maratona do Quênia, Rita Jeptoo, ex-parceira de treinamento de Sumgong, depois que ela testou positivo para EPO em 2014.
"Nós também queremos enviar uma mensagem muito forte aos representantes de atletas, médicos, treinadores e todos os atletas de apoio pessoal que aqueles encontrados culpados ou provou ser incentivar os nossos atletas nesta linha de subterfúgio esportivo será cobrado como prescrito pela lei do país", AK disse em uma declaração separada na quinta-feira.
Sumgong, 32, estava entre os seis medalhistas de ouro quenianos no Rio, que foi o melhor desempenho do país em uma Olimpíada.
Foto: Divulgação
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