A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, descartou na terça-feira (29) a
proposta de mudança da canoagem e do remo para fora da capital japonesa nos
Jogos Olímpicos de 2020 e promete cortes ao nível das construções e
instalações.
Durante a reunião dos organizadores de Tóquio 2020, do Comité Olímpico Internacional (COI), do Governo Japonês e do Município da capital nipônica, Koike afirmou que Tóquio "leva os custos muito a sério".
Durante a reunião dos organizadores de Tóquio 2020, do Comité Olímpico Internacional (COI), do Governo Japonês e do Município da capital nipônica, Koike afirmou que Tóquio "leva os custos muito a sério".
Também estava prevista alteração de sede para o voleibol, no entanto essa decisão foi adiada para o Natal. Se
a proposta de deslocamento das modalidades fosse aprovada, os custos
poderiam ultrapassar os 28 bilhões de euros, ou seja, quatro vezes mais
do que o valor estimado inicialmente e quase o triplo dos Jogos de
Londres 2012.
No caso do remo e da canoagem, a proposta que
consistia na transferência destas modalidades para as instalações já
existentes em Miyagi, obteve resistência da parte dos organizadores, que
argumentaram que a mudança de local implicaria em mais custos.
Em respeito a natação, Koike disse que será construído um novo centro
aquático com 15 mil lugares, menor e mais barato do que o plano
inicial, que estimava 20 mil.
Quanto ao vôlei, a governadora
acrescentou que será necessário mais um mês para avaliar a possibilidade
de reduzir a dimensão da Ariake Arena - local de competição a ser construída para a modalidade - e adaptar o estádio
de Yokohama, no sul da capital.
O vice-presidente do COI, John
Coates, expressou a sua satisfação com o novo plano, mas acrescentou que
os custos totais terão que descer significativamente: "O COI está confiante que poderão ser alcançadas poupanças adicionais", afirmou Coates.
Espera-se
que as quatro partes - que se encontram reunidas desde o domingo (27) para
analisar o impacto técnico e econômico das alterações propostas -,
consigam entrar em acordo com um projeto orçamentario até ao final do ano.
Foto: EPA
Com informações de: Diário Record
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