Adhemar Ferreira da Silva, o maior atleta da história olímpica do
Brasil, bicampeão do salto triplo, em Helsinque 1952 e Melbourne 1956, e
dono de cinco recordes mundiais na prova, na década de 1950, recebeu
neste sábado (dia 19) mais uma homenagem da Confederação
Brasileira de Atletismo (CBAt), do São Paulo FC e do Panathlon Club de
São Paulo.
Ao meio-dia foi descerrada uma placa no Cemitério Chora Menino, em Santana, na Zona Norte da Capital paulista, onde o multicampeão está sepultado desde 2001, quando faleceu aos 73 anos.
Várias autoridades compareceram ao evento. O São Paulo, clube que o atleta defendeu na época da conquista da medalha de ouro na Olimpíada de Helsinque, foi representado pelo diretor de Comunicação Edson Francisco Lapolla. Foi ele quem descerrou a placa de homenagem no cemitério.
"Estamos felizes com essa homenagem porque Adhemar é um atleta símbolo do Brasil. Ele tem duas estrelas douradas na camisa do time de futebol do São Paulo e logo logo terá uma terceira, em homenagem ao recorde mundial batido no Fluminense, em 1951, no Rio de Janeiro", anunciou, num ambiente comovido.
O diretor de Relações Públicas da Confederação de Atletismo (CBAt), Luiz Roberto Rodrigues, que representou o presidente José Antonio Martins Fernandes, lembrou da importância do evento. "Um cemitério geralmente é um lugar de tristeza, mas estamos felizes por esta iniciativa de resgatar a memória de um grande campeão", lembrou. "Em nome do presidente Toninho gostaria de parabenizar o São Paulo e o Panathlon Club São Paulo".
O dia foi de muita emoção representada pelo técnico Pedro Henrique de Toledo, o Pedrão, quando lembrou de um encontro com Adhemar. "Ele tinha muitos compromissos e não tinha tempo para dividir com tanta gente. Mesmo assim, disse que seu filho, o Junior, deveria seguir comigo", interrompeu, entre lágrimas, relembrando do garoto, falecido num acidente de motocicleta.
Pedrão foi consolado por Adyel, filha de Adhemar. "Estou muito feliz aqui, vendo mais uma homenagem especial para o meu pai. Estamos levando avante o Instituto Salto para a Vida Adhemar Ferreira da Silva e vendo oportunidades de preservar a memória de meu pai num trabalho social importante", comentou.
Com muito trabalho em várias frentes, ela espera o desenvolvimento da neta Valentina. "Ela tem todo o jeito de velocista", disse, referindo à filha de Diego e Rosemar Coelho Neto, medalhista de bronze no revezamento olímpico 4x100 m nos Jogos de Pequim 2008.
Entre outras autoridades no evento estavam Carlos Alberto Ferreira, amigo de Adhemar, Vanda dos Santos, a maior ganhadora de medalhas de ouro na história do Troféu Brasil, Georgios Stylianos Hatzidakis, presidente do Panathlon Club de São Paulo, César Roberto Granieri, representante do presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman, Pedro Roberto Pereira de Souza, presidente do Panathlon do Brasil, e ex-dirigentes como o coronel Sebastião Correa, ex-presidente da Federação Paulista de Atletismo.
Entre os presentes muitos contemporâneos de Adhemar, como o chileno naturalizado brasileiro Adolfo Vargas, de 83 anos. Depois de competir em várias provas, se especializou no salto com vara. Ele fez questão de prestar homenagem ao amigo, que conheceu em 1953. "Ele participou de uma demonstração do salto triplo no Estádio Nacional de Santiago e reuniu nada menos do que 15 mil pessoas. Não era competição. A fama dele era excepcional. Depois vim morar no Brasil e tive o privilégio de ser seu companheiro de São Paulo", disse.
A homenagem contou com a presença de outros veteranos como Isaias Xavier e Paulo Siqueira, que continua competindo, aos 77 anos, na categoria veteranos.
A placa lembra várias conquistas de Adhemar, que competiu de 1946 a 1960, sempre foi treinado por Dietrich Gerner e defendeu dois clubes: o Tricolor paulista e o Vasco da Gama, do Rio. Além das duas medalhas de ouro olímpicas, foi também tricampeão dos Jogos Pan-Americanos: Buenos Aires 1951, Cidade do México 1955 e Chicago 1959.
Na capital mexicana, aliás, estabeleceu pela quinta vez o recorde mundial do triplo, ao saltar 16,56 m, a 16 de março.
Homenageado em países como Finlândia, Austrália, Chile e Japão, Adhemar recebeu a Ordem do Mérito Olímpico do COI, durante os Jogos de Sydney 2000. As duas medalhas douradas que o clube do Morumbi traz em sua camisa são homenagens a recordes mundiais estabelecidos por Adhemar.
Ao meio-dia foi descerrada uma placa no Cemitério Chora Menino, em Santana, na Zona Norte da Capital paulista, onde o multicampeão está sepultado desde 2001, quando faleceu aos 73 anos.
Várias autoridades compareceram ao evento. O São Paulo, clube que o atleta defendeu na época da conquista da medalha de ouro na Olimpíada de Helsinque, foi representado pelo diretor de Comunicação Edson Francisco Lapolla. Foi ele quem descerrou a placa de homenagem no cemitério.
"Estamos felizes com essa homenagem porque Adhemar é um atleta símbolo do Brasil. Ele tem duas estrelas douradas na camisa do time de futebol do São Paulo e logo logo terá uma terceira, em homenagem ao recorde mundial batido no Fluminense, em 1951, no Rio de Janeiro", anunciou, num ambiente comovido.
O diretor de Relações Públicas da Confederação de Atletismo (CBAt), Luiz Roberto Rodrigues, que representou o presidente José Antonio Martins Fernandes, lembrou da importância do evento. "Um cemitério geralmente é um lugar de tristeza, mas estamos felizes por esta iniciativa de resgatar a memória de um grande campeão", lembrou. "Em nome do presidente Toninho gostaria de parabenizar o São Paulo e o Panathlon Club São Paulo".
O dia foi de muita emoção representada pelo técnico Pedro Henrique de Toledo, o Pedrão, quando lembrou de um encontro com Adhemar. "Ele tinha muitos compromissos e não tinha tempo para dividir com tanta gente. Mesmo assim, disse que seu filho, o Junior, deveria seguir comigo", interrompeu, entre lágrimas, relembrando do garoto, falecido num acidente de motocicleta.
Pedrão foi consolado por Adyel, filha de Adhemar. "Estou muito feliz aqui, vendo mais uma homenagem especial para o meu pai. Estamos levando avante o Instituto Salto para a Vida Adhemar Ferreira da Silva e vendo oportunidades de preservar a memória de meu pai num trabalho social importante", comentou.
Com muito trabalho em várias frentes, ela espera o desenvolvimento da neta Valentina. "Ela tem todo o jeito de velocista", disse, referindo à filha de Diego e Rosemar Coelho Neto, medalhista de bronze no revezamento olímpico 4x100 m nos Jogos de Pequim 2008.
Entre outras autoridades no evento estavam Carlos Alberto Ferreira, amigo de Adhemar, Vanda dos Santos, a maior ganhadora de medalhas de ouro na história do Troféu Brasil, Georgios Stylianos Hatzidakis, presidente do Panathlon Club de São Paulo, César Roberto Granieri, representante do presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman, Pedro Roberto Pereira de Souza, presidente do Panathlon do Brasil, e ex-dirigentes como o coronel Sebastião Correa, ex-presidente da Federação Paulista de Atletismo.
Entre os presentes muitos contemporâneos de Adhemar, como o chileno naturalizado brasileiro Adolfo Vargas, de 83 anos. Depois de competir em várias provas, se especializou no salto com vara. Ele fez questão de prestar homenagem ao amigo, que conheceu em 1953. "Ele participou de uma demonstração do salto triplo no Estádio Nacional de Santiago e reuniu nada menos do que 15 mil pessoas. Não era competição. A fama dele era excepcional. Depois vim morar no Brasil e tive o privilégio de ser seu companheiro de São Paulo", disse.
A homenagem contou com a presença de outros veteranos como Isaias Xavier e Paulo Siqueira, que continua competindo, aos 77 anos, na categoria veteranos.
A placa lembra várias conquistas de Adhemar, que competiu de 1946 a 1960, sempre foi treinado por Dietrich Gerner e defendeu dois clubes: o Tricolor paulista e o Vasco da Gama, do Rio. Além das duas medalhas de ouro olímpicas, foi também tricampeão dos Jogos Pan-Americanos: Buenos Aires 1951, Cidade do México 1955 e Chicago 1959.
Na capital mexicana, aliás, estabeleceu pela quinta vez o recorde mundial do triplo, ao saltar 16,56 m, a 16 de março.
Homenageado em países como Finlândia, Austrália, Chile e Japão, Adhemar recebeu a Ordem do Mérito Olímpico do COI, durante os Jogos de Sydney 2000. As duas medalhas douradas que o clube do Morumbi traz em sua camisa são homenagens a recordes mundiais estabelecidos por Adhemar.
Foto: CBAt
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