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Guia Rio 2016: Triatlo

Um quilômetro e meio de natação, 43 quilômetros de ciclismo e 10 quilômetros de corrida. Tudo isso diante do cenário de Copacabana. A disputa do triatlo nos Jogos Rio 2016 é realizada em prova única para homens e mulheres.

Atualmente o esporte possui países expressivos, que conseguem ter três atletas de alto nível que podem subir no pódio. Apesar do favoritismo para determinados atletas, o triatlo costuma ser aberto a surpresas.

Masculino
Data: 18/ago, 11h00 (final)
Sede: Forte de Copacabana
Competidores: 55
Favoritos ao ouro:  Javier Gómez Noya Mario Mola |  Alistair Brownlee
Candidatos a medalhas:  Jonathan Brownlee |  Fernando Alarza |  Vincent Luis |  Richard Murray
 Brasileiro: Diogo Sclebin

A Espanha teve um ciclo que beirou à perfeição. Javier Gómez Noya conquistou o título geral da World Series em 2013, 2014 e 2015. Além disso, o atleta faturou a vitória no Evento-Teste no Rio de Janeiro em 2015. Noya é a aposta segura para o ouro nos Jogos do Rio. (Atualização 17/07: Noya se lesionou em treinamentos e não disputará mais os Jogos do Rio).

O também espanhol Mario Mola é outro que chega com resultados expressivos durante todo o ciclo. O triatleta terminou na segunda posição geral da World Series de 2014 e 2015, além de um terceiro lugar de 2013. A regularidade de Mola rendeu a ele a primeira posição do ranking olímpico.

Por fim, o outro grande nome masculino é o britânico Alistair Brownlee. Campeão olímpico de 2012, Alistair sofreu com lesões no início do ciclo olímpico. Em 2014 o triatleta ficou na terceira posição geral na World Series. Em 2015 o britânico obteve duas vitórias em etapas da World Series, além de uma na temporada 2016, o que sugere uma ascensão rumo aos Jogos.


Javier Gómez Noya é um nome forte do masculino (Foto: ITU)

Entre os atletas que possuem forte potencial para medalhar está Jonathan Brownlee, bronze em Londres e irmão de Alistair. O terceiro espanhol, Fernando Alarza, foi quarto lugar no ranking olímpico e, apesar de abaixo dos compatriotas nos prognósticos, pode garantir medalha para a Espanha. O francês Vincent Luis e o sul-africano Richard Murray também medalharam no Evento-Teste e foram top-5 do ranking olímpico.

O Brasil será representado pelo experiente Diogo Sclebin. Depois de ter disputado os Jogos de Londres 2012, Diogo ficou na 45ª posição do ranking olímpico para os Jogos do Rio. No ciclo, o brasileiro tem como destaque um 11º lugar na etapa de Chicago da World Series, em 2014. Nas Olimpíadas a expectativa é que o fator casa ajude na busca por um top-20.

Feminino
Data: 20/ago, 11h00 (final)
Sede: Forte de Copacabana
Competidoras: 55
Favorita ao ouro:  Gwen Jorgensen
Candidatas a medalhas:  Andrea Hewitt |  Sarah True |  Katie Zaferes |  Non Stanford |  Vicky Holland |  Nicola Spirig
 Brasileira: Pâmella Oliveira

A disputa feminina do triatlo nos Jogos do Rio 2016 possui uma favorita absoluta: Gwen Jorgensen (foto principal). A norte-americana ficou dois anos vencendo todas as provas que disputou na World Series, em um total de 17 corridas invictas, que renderam á triatleta o bicampeonato geral de 2014 e 2015 na competição. Jorgensen é reconhecida por ter uma corrida muito forte, ou seja, se chegar bem posicionada na última transição dificilmente perderá o ouro olímpico, que seria o primeiro da carreira.

Na briga pelo pódio - ou mesmo um vacilo de Gwen Jorgensen para buscar o ouro - está um bolo de atletas com resultados expressivos e com potencial para medalhar no Rio. A neozelandesa Andrea Hewitt vem de um segundo lugar geral na temporada 2015 da World Series. A atleta se destacou pela regularidade e, aos 34 anos, pode subir pela primeira vez em um pódio olímpico.

Andrea Hewitt (esquerda) e Gwen Jorgensen, duas das favoritas para o Rio (Foto: ITU)

Os Estados Unidos ainda contam com uma dupla de expressão na retaguarda de Jorgensen. Sarah True e Katie Zaferes são presenças constantes em pódios da World Series. True vem de dois top-3 geral nas duas últimas temporadas da competição, enquanto Zaferes foi quem mais conseguiu chegar perto de Gwen Jorgensen entre 2014 e 2015.

Destaque também para as britânicas Non Stanford e Vicky Holland, que tiveram um início de temporada forte em 2016. As duas também medalharam no Evento-Teste, no Rio de Janeiro, e já conhecem o trajeto olímpico.

Por fim, a suíça Nicola Spirig teve um ciclo olímpico conturbado e longe do que se esperava da atleta após a conquista do ouro em Londres 2012. Depois de ganhar os Jogos Europeus de 2015, no entanto, e com a experiência de já ter vencido uma Olimpíada, Spirig é um nome a se observar.

A brasileira Pâmella Oliveira ficou na 27ª posição do ranking olímpico. A atleta de 28 anos obteve quatro resultados top-15 na World Series entre 2014 e 2015, com direito a um oitavo lugar na Grand Final da World Series de 2014. Para o Rio 2016, um top-10 seria um resultado para se comemorar bastante.

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