A canoagem sprint brasileira vem de um 2015 histórico. No
Mundial da modalidade, em Milão, na Itália, o país conquistou duas
medalhas. Além do bronze de Isaquias Queiroz no C1 200m, o próprio
Isaquias, ao lado de Erlon Souza, faturou o inédito ouro no C2 1.000m. O
desafio agora é carregar o bom desempenho para os Jogos Olímpicos de 2016. O país nunca subiu ao pódio na modalidade. A intenção da Confederação é mudar essa regra.
“Nossa meta é inaugurar o quadro de medalhas. Um bronze já seria um
feito histórico. A meta real é essa”, destaca Álvaro Koslovski,
supervisor da CBCa. Os canoístas brasileiros terão cinco provas
para chegar lá. As vagas já estão asseguradas no K1 500m feminino, no K1
1.000m masculino, no C1 200m masculino, no C1 1.000m masculino e no C2
1.000m masculino. O que falta ainda é definir quem irá representar o
Brasil no Rio 2016, decisão que sairá em maio.
“O Isaquias é o grande favorito, mas a gente sabe que tem de aguardar
até o último momento. O comitê de seleção da CBCa vai receber
indicações dos treinadores sobre quem devem ocupar as vagas, pautadas em
resultados anteriores. Não vamos fazer uma seletiva pontual para tomar a
decisão, seria um erro grave”, aponta Koslowski.
Em busca das vagas para perseguir o sonho da medalha, Isaquias
Queiroz sabe que os Jogos do Rio são uma oportunidade ímpar para sua
geração. “Vai ser um evento único na vida de todos os brasileiros. A
gente não sabe se vai ter outra Olimpíada em casa. Vou treinar ao máximo
para participar do melhor jeito possível e ganhar a medalha olímpica”,
diz o campeão mundial.
Além das vagas já asseguradas, o supervisor da confederação explica
que o Brasil ainda terá a chance de classificar mais atletas e
embarcações para os Jogos Olímpicos. Entre 19 e 22 de maio, o Campeonato
Pan-Americano de Canoagem Velocidade, em Gainesville, nos Estados
Unidos, servirá como torneio qualificatório continental.
“Temos condições de ampliar o número de vagas. Boa parte da equipe
está se preparando para esta competição. Achamos que é possível
conseguir mais três vagas”, afirma Álvaro Koslovski.
Foto: Divulgação
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