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Velódromo desmontado do Rio vai para Pinhais, no Paraná






O município de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, foi escolhido para receber os materiais desmontados do velódromo do Rio de Janeiro que cedeu lugar ao novo velódromo olímpico, na Barra da Tijuca. O Paraná é referência no ciclismo brasileiro, e o objetivo da prefeitura é atrair para a cidade campeonatos nacionais e internacionais de ciclismo. Com isso, o Brasil passará a contar com dois velódromos cobertos.

Em Pinhais, a estrutura deverá ser instalada na vila Maria Antonieta, onde já existe um campo de futebol, quadra de tênis e o Centro de Juventude que abriga quadra coberta, pista de skate, auditório, salas multimídia, anfiteatro e biblioteca. Nas proximidades há também seis escolas públicas, dois centros municipais de ensino infantil e dois postos de saúde.

O município tem aproximadamente 120 mil habitantes, sendo que o bairro para onde irá o velódromo é o segundo mais populoso, com 12 mil moradores. Do total de habitantes da cidade paranaense, mais de 35% são jovens na faixa etária entre 10 e 29 anos.

Ricardo Leyser, secretário do Ministério do Esporte, elogia “o entusiasmo da prefeitura pinhaense na elaboração do projeto”. Ele diz que o prefeito Luiz Goularte Alves “desde o início das negociações demonstrou convicção da importância do velódromo para a cidade, principalmente porque vai ser construído num bairro com alto índice de população jovem, de fácil acesso e próximo a uma rodovia estadual que corta o município fazendo ligação com a capital. Tem tudo para se tornar um novo pólo do ciclismo paranaense e brasileiro”.

A transferência (transporte e remontagem) será feita com recursos do Ministério do Esporte e o transporte do material, embalado em 21 contêineres, será feito nos primeiros meses de 2014. A prefeitura de Pinhais enviou equipe técnica ao Rio para verificar os materiais e está trabalhando com o Ministério no detalhamento do projeto executivo para as obras.

O velódromo do Rio não pôde ser utilizado nos Jogos Olímpicos em razão de restrições feitas pela União Ciclística Internacional. Entre os motivos alegados está a velocidade a ser atingida pelos atletas. No velódromo dos Jogos Pan-Americanos, os atletas podiam chegar a uma média de 65 km/h, enquanto um velódromo olímpico deve possibilitar o alcance de 85km/h até 110km/h.

Os técnicos responsáveis pela desmontagem no Rio buscaram aproveitar o máximo da instalação. Toda a estrutura de madeira de sustentação da pista, os assentos da arquibancada, estrutura e cobertura metálicas, luminárias, janelas, portas, elevador, tubulações, esquadrias de alumínio, canaletas, vidros, material de instalação hidráulica e de incêndio, e equipamentos da subestação de energia elétrica, entre outros itens, compõem o conjunto de materiais que serão transferidos para Pinhais.

Fonte: Ministério do Esporte

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