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Com quais veteranos a seleção olímpica de futebol do Brasil deve contar em Tóquio?



O Brasil fez muito bem em confirmar o seu favoritismo na Copa América realizada em casa neste ano. Num esforço de reunir a seleção com a população brasileira por meio de um novo troféu, os comandados pelo técnico Tite conseguiram superar a perda de Neymar para uma infortuna lesão antes da competição e levantar o troféu no Maracanã, fato que havia sido realizado pela última vez há 30 anos, em 1989, pela geração de Romário e Bebeto – que cinco anos depois levantou a taça da Copa do Mundo nos Estados Unidos. 

Um dos fatores mais promissores nesse sucesso de Tite foi justamente a influência dos jovens jogadores na conquista do título. Com os titulares Arthur no meio-campo e Gabriel Jesus no ataque, além das contribuições pontuais dos atacantes Richarlison e David Neres, o Brasil rumou à final com o Peru e subiu ao lugar mais alto do pódio com uma facilidade até surpreendente em alguns aspectos. 

Para a seleção olímpica, que será posta em prova no ano que vem buscando a classificação para as Olimpíadas de Tóquio, isso é uma ótima notícia. Aliás, a própria vitória na última Copa América pode servir de incentivo para que haja mais flexibilidade na liberação de nomes não só de jogadores abaixo dos 23 anos de idade mas também dos três veteranos que têm permissão para ir à competição. 

Tratando-se do Brasil, alguns grandes da Copa América já poderiam ser considerados para os jogos se a vaga for conquistada. Um deles é goleiro Alisson, que integra a equipe do Liverpool e foi parte vital no título da seleção. Em sites que contêm o maior intercâmbio de apostas esportivas da internet, seu time é tido como um dos favoritos aos títulos tanto da Premier League inglesa quanto da Liga dos Campeões – competição em que ele foi ponto-chave para que o Liverpool levantasse o troféu uma sexta vez em sua história em junho deste ano. 

Outro nome forte seria justamente o do anteriormente lesionado Neymar. É de se observar como se desenrolará a sua saga de potencial saída do Paris Saint-Germain, apenas dois anos após chegar ao time francês em uma transferência recorde de 222 milhões de euros. É muito provável que, em seu retorno ao campo, ele demonstre sua gana de se provar para os críticos o leve a uma grande temporada. E, uma vez que ele foi um fator importante para a conquista do primeiro título da seleção em 2016 no Rio de Janeiro, será bom ter no grupo alguém que conhece os atalhos rumo à medalha de ouro. 







Além de Alisson e Neymar, temos o zagueiro Marquinhos, também campeão olímpico no Rio de Janeiro. O jogador de 25 anos tem se mantido um dos melhores de sua posição desde sua ida para a Europa em 2012, tornando-se parceiro de Thiago Silva no PSG de Neymar e levando a dupla para a seleção desde então. Sua solidez é inestimável e isso, para a seleção olímpica, seria outra forma de dar aquele empurrão rumo a um novo título. 

Entretanto, a base ainda seriam aqueles jovens jogadores que foram muito bem-sucedidos no teste executado no Torneio de Toulon, realizado na cidade de mesmo nome na França no meio deste ano. Adicionando nomes como Richarlisson, Éder Militão e Lucas Paquetá aos já presentes Matheus Cunha, Wendel, Paulinho e Douglas Luiz, a seleção está com um bom “mix” e muito bem alinhada para seguir às próximas Olimpíadas com um favoritismo tão grande ou quiçá maior do que o da seleção principal na última Copa América.

foto:Lucas Figueiredo/CBF

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